1974 é um ano importante na carreira de Elis Regina. Ela completava 10 anos na mesma gravadora, a Phonogram. Para comemorar, um projeto que teve produção tensa, dirigida por Aloysio de Oliveira em Los Angeles, mas com resultado artístico praticamente insuperável. O disco “Elis & Tom” é a obra prima da música popular brasileira.
Sobre esse trabalho, Elis escreveu na capa interna do LP: “Foram momentos vividos por duas pessoas muito tensas que só conseguem se descontrair através da música. Ficou a saudade de um passado recente, em que as cores eram outras e as pessoas mais felizes”. Vale lembrar que Tom Jobim foi o compositor mais gravado pela cantora, 24 composições registradas em disco. No repertório deste terceiro episódio de Elis, instrumento voz – uma travessia em 6 tempos tem “Retrato em branco e preto”, “O que tinha de ser” e “Chovendo na roseira”.
Neste mesmo anto, 1974, a cantora um segundo disco, “Elis”. O repertório é formado por 10 canções, sendo seis inéditas, entre elas “Ponta de areia” e “Conversando no bar”, ambas de Milton Nascimento e Fernando Brant; e “O mestre-sala dos mares”, de João Bosco e Aldir Blanc.
O guitarrista Natan Marques, que trabalhou com Elis de 1974 a 1981, participa desta edição, assim como João Bosco e César Camargo Mariano.
Elis, instrumento voz: uma travessia em 6 tempos
Domingo, 23 de fevereiro de 2025, às 9 horas.
Apresentação: Roxane Ré
Direção: Vilmar Bittencourt e Maria Luiza Kfouri
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