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Dando continuidade à série dedicada às sinfonias de Robert Schumann, João Maurício Galindo destaca a transição do compositor entre a inspiração literária da primeira sinfonia, “Primavera”, e a pureza formal da segunda, opus 61. Sem referências extra-musicais, Schumann constrói uma obra de estrutura clássica, mas de grande força expressiva. “Apesar de estar ainda presa ao modelo clássico, trata-se de música absolutamente encantadora”, afirma Galindo, ressaltando o equilíbrio entre os movimentos.
O maestro faz uma viagem profunda nos quatro movimentos. “O que realmente importa não é conhecer a gênese da obra, mas ouvi-la com atenção, deixando nossa imaginação fluir”, diz. Para Galindo, a 2ª Sinfonia é uma peça de otimismo e beleza surpreendentes, ainda mais considerando o período de dificuldades pessoais vivido por Schumann durante sua composição.
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