O carioca Macalé é daquela classe de artistas indefiníveis. Dono de carreira pontuada pela liberdade de criação, iniciada nos anos 1960, é compositor, cantor, músico, ator e autor de canções emblemáticas, ecléticas, ousadas e atuais. “Mal secreto”, “Movimento dos barcos”, “Vapor Barato” e “Let’s play that” são alguns dos títulos criados com parceiros como Waly Salomão, Capinam e Xico Chaves.
O título da recente e elogiada biografia do artista, escrita por Fred Coelho e lançada em 2021, “Eu Só Faço o Que Quero”, já demonstra a principal característica da personalidade de Macalé. Um eterno jovem que segue criando, tocando e lançando discos. Recentemente ele se juntou a uma novíssima geração de produtores e músicos para fazer o álbum “Besta Fera”. Já o mais recente trabalho é o encontro com outro veterano, João Donato – o disco tem o título de “Síntese do Lance”.
A faixa título desse disco é uma das músicas escolhidas por Teca Lima que produz e apresenta Discoteca desta semana, homenageando o músico que, nos anos 1970 e 1980, era classificado como “maldito”. Pois é, uma maneira do jornalismo de então classificar os artistas indefiníveis.
Todamúsica
Ainda em comemoração dos 80 anos de Jards Macalé, separamos do acervo da Rádio Cultura Brasil duas edições do Todamúsica de Vilmar Bittencourt, nas quais Jards Macalé é o entrevistado.
A primeiro é de 1995. Naquela oportunidade a longa entrevista do músico rendeu dois programas.
A segunda é de 2006, na qual, entre outras coisas, Jards Macalé presta homenagem a um dos seus parceiros, o poeta e produtor cultural Waly Salomão.
Todamusica 1995 - Parte1:
Todamusica 1995 - Parte 2:
Todamusica 2006:
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