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Seu nome de batismo é Luiz Alberto Pavão de Oliveira. Ficou conhecido nas rodas de samba por seus sambas sincopados, pela simpatia e também pelos jargões que utilizava, “Na Glória” e “Oba!”. Motorista de táxi, Luiz Grande não era reconhecido pelo grande público. Quando o passageiro pedia para aumentar o som rádio em razão da música que estava tocando, tinha vergonha dizer que aquele sucesso era seu, como “Xô, Gafanhoto”, gravado por Beth Carvalho; “Cuidado Mané”, por Elza Soares; e “Maria Rita”, por João Nogueira.
O Estúdio F traça o perfil deste compositor que junto com Barbeirinho do Jacarezinho e Marcos Diniz formaram o Trio Calafrio, nome dado por Zeca Pagodinho que gravou várias músicas do grupo, entre elas “Parabólica” e “Comunidade Carente”.
Nesta edição, rodas de samba com a participação do Trio Calafrio e de Luiz Grande, que comparece em gravações dos sambas “Amor de dois anos”, “Minha Moral”, e “Suburbano feliz”. O autor, que lançou seu último CD em 2005, “Candongueiro”, faleceu aos 71 anos de idade, em 27 de julho de 2017.
Estúdio F – momentos musicais da Funarte
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Luiz Grande
Quarta-feira, 15 de setembro de 2021, às 17 horas.
Apresentação: Pedro Paulo Malta
Estágio em Produção: Júlia Abe
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