Ouça o programa Intérprete completo:
Liszt usou pela primeira vez o termo "poema sinfónico" em público num concerto em Weimar, em 1854, e foi nesse ano também que ele recebeu, de Paris, um instrumento especialmente concebido, chamado “piano-orgão”, que reproduzia os sons de todos os instrumentos de sopros, possibilitando a ele experimentar varias combinações instrumentais em suas obras para orquestra.
O programa de hoje traz a obra Tasso: Lamento e Triunfo, Poema Sinfônico n.2, ao lado da Totentanz, ou Dança da Morte.
O Poema Sinfônico Tasso: Lamento e Triunfo é baseado na vida do poeta italiano do século XVI Torquato Tasso, e é um exemplo perfeito tanto do método de trabalho de Liszt como das suas metas baseadas na experimentação incessante. A versão de 1849 ainda seguiu o formato de uma abertura convencional, dividida numa parte lenta ("Lamento") e uma rápida ("Triunfo"). Mesmo com esta divisão, toda a obra era um conjunto de variações em torno de uma só melodia — um hino popular cantado a Liszt por um gondoleiro em Veneza, no final da década de 1830. Liszt tinha um ponto de vista idealizado do poema sinfónico como uma obra evocativa e não representativa. Ele focava, em geral, mais na expressão de ideias poéticas ao criar atmosferas, do que em descrições narrativas realismos pictóricos.
- Tasso, Lamento e Triunfo
- Orquestra Filarmônica de Berlim. Reg.: Herbert von Karajan
- Canto Gregoriano para os Mortos - Dies Irae
- Coro sob a regência de Alessio Randon
- Totentanz
- Boris Berezovsky (piano). Orquestra Filarmônica da Radio França. Reg.: Constantin Trinks
- O programa "Intérprete" vai ao ar aos sábados, às 15h da tarde pela Rádio Cultura FM de São Paulo, 103.3. Curta nossa Página no Facebook.
- Apresentação: Jamil Maluf
- Produção: Sonia Maria de Lutiis
- Estágiaria em Produção: Jessica Gomes
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