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Schubert completou o seu único quinteto de cordas no início do Outono de 1828, enquanto trabalhava nas sonatas para piano D.958, D.959 e D.960.

Mas enquanto as sonatas eram dominadas por uma atmosfera de serenidade e apaziguamento, que contrasta com a angústia, do ano anterior, e pela busca de limpidez e singeleza, o quinteto é uma meditação sombria e densa, já que Schubert tira partido da junção de um 2.º violoncelo à formação usual do quarteto de cordas para criar momentos de elaboração quase sinfónica.

Schubert estava consciente e melancólico: a sua saúde dera sinais de declínio ao longo da década de 1820 e uma consulta médica no verão de 1828 confirmava que lhe restava pouco tempo de vida.

No Outono do mesmo ano os problemas de saúde agravaram-se e o compositor falece em 19 de Novembro de 1828.

Schubert propusera a publicação do D.956 ao editor Heinrich Albert Probst (que se comprometera a publicar o Trio D.929) mas este rejeitou-o – o compositor conquistara alguma popularidade nos seus últimos anos, mas apenas no domínio do Lied  e do piano. O quinteto só estreou em 1850, sendo publicada três anos depois.

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O programa O Prazer da Música vai ao ar as sextas, às 23h e reapresentação aos sábados, 11h pela Rádio Cultura FM de São Paulo,103.3. Curta nossa Página no Facebook.

Apresentação: Marcelo Jaffé, Produção: Sonia Maria de Lutiis, Estagiária em Produção: Denise de Faveri