Fundação Padre Anchieta

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Ouça 'O Que Há de Novo' na íntegra:


Duke Ellington, nasceu em Washington em 1899, e foi um músico tão extraordinário que conseguiu fazer milagres desde o início de sua carreira. Seu parceiro Irving Mills, músico e empresário ousado, anunciou publicamente no início de janeiro de 1931 que Ellington iria lançar uma nova obra de longa duração – nos moldes da Rhapsody in blue, de Gershwin, que fizera um enorme sucesso desde sua estreia em 1924 no Cargenie Hall. Assim nasceu Creole Love Call Rhapsody, estreada em fevereiro de 1931, menos de um mês depois. Em seguida Duke Ellington gravou-a nos dois lados em 78 rotações e lançou em 20 de janeiro. Cinco meses depois, retrabalhou e lançou uma versão maior. Depois deste início em formas mais longas do que a dos 4 minutos Ellington tomou gosto. Harlem” foi uma encomenda do maestro Maurice Peress, que a estreou, em 1951. Duke Ellington descreveu-a como ‘um concerto grosso para jazz band e orquestra sinfônica”. Quase vinte anos depois, em 1970, Ellington se aventurou pela primeira – e única vez em sua vida – no reino do balé. O American Ballet Theatre encomendou-lhe “The River” para uma coreografia de Alvin Ayley, o grande Alvin Ailey. Isso aconteceu em 1970, sua plena maturidade. O coreógrafo contou em entrevista que Ellington ouviu todo tipo de “música com inspiração aquática”, incluindo a de Haendel. Gravou primeiro cada número do balé em piano solo, e em seguida com sua orquestra e enviou o resultado ao coreografo impressionado com o método de compor do Duke, como afirmou em entrevista em 1983: “Ele escreveu a música com sua orquestra – a orquestra era seu instrumento. Ele compôs no estúdio, sua big band era seu Stradivarius”.