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O Dia de Finados, 02 de novembro, é tradicionalmente uma data de homenagens e luto diante da memória e do afeto que persiste depois de que pessoas queridas nos deixaram. Este ano, excepcionalmente, relembramos as mortes de mais de 6 milhões de pessoas por Covid-19 em todo o mundo, o que equivale ao mesmo número de famílias em luto pela perda de seus entes amados.
No 8 em Ponto desta quarta-feira (02), Mario Augusto* conversa com o Padre Alessandro de Borbón, da Paróquia Nossa Senhora da Consolação, em São Paulo, sobre o significado do simbolismo por trás da data para a Igreja: “Maravilhar-se pelas coisas criadas e, ao mesmo tempo, reconhecer o sentido de finitude, de que a morte é uma certeza. E a maneira como tratamos isso vai definir como vivemos”, declarou. O pároco também recordou o caminho para enfrentar esse momento de separação: “O amor é mais forte que a própria morte. É um dia de luto sim, mas, também de esperança. A única pessoa que nos deu essa perspectiva além da morte, foi Jesus Cristo, trazendo a certeza da ressureição”.
A história aponta que em 2 de novembro do ano 998, o monge beneditino Odilon de Cluny, uma das maiores lideranças católicas na época, estabeleceu que todos os seus liderados rezassem pelos mortos. A partir de então, a data se popularizou e se tornou para o mundo cristão o Dia de Finados.
O programa "8 em Ponto" vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e 77.9 FM estendida. Também na Rádio Cultura Brasil AM 1200 e pelo aplicativo Cultura Digital. De segunda a sexta-feira, às 8h.
*Apresentador durante as férias de Sergei Cobra.
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