Fundação Padre Anchieta

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Capas dos discos
Capas dos discos Capas dos discos

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Folclore é palavra de origem inglesa originada de ‘folk’ (povo) e ‘lore’ (estudo). Segundo Aurélio Buarque de Holanda, “conjunto das tradições, crenças ou conhecimentos populares expressos em provérbios, contos ou canções que nasceram do povo de forma natural e espontânea”. Por alguma folclórica razão, que a própria razão desconhece, em 1965 o Congresso Brasileiro oficializou o dia 22 de agosto como o dia do Folclore Brasileiro. Foi nesse mesmo dia, só que em 1846, que o estudioso inglês John Thoms criou a palavra.

Solano Ribeiro fez questão de lembrar a data. Melhor: “lembrar daqueles que fazem pesquisa, estudam a fundo a música popular e bebem dessa fonte para transformar as manifestações tradicionais em obras dignas da nova música do Brasil, ou se você preferir a MP do B”.

Revirou os arquivos e trouxe ao rádio a trabalho do grupo paulistano A Barca, que rodou mais de 10 mil quilômetros por nove Estados brasileiros, do Pará a São Paulo, para saber o que o brasileiro gosta e quer cantar. A pesquisa foi registrada em álbum triplo, do qual Solano Ribeiro tirou vários registros: “Cobra Salamanta”, “Galho da Limeira”, “Caboco roxo” e “Mucura”.

Dos novos lançamentos, busca uma ligação das raízes brasileiras com o recente trabalho de Déo Lopes e Victor Mendes, “Concerto Sentido”, título inspirado num antigo reduto paulistano, Alma Fuerte. Esse álbum reúne composições de Déo Lopes, como “Sentimento”, “Coração imenso” e “Canção do amor natural”, embaladas em arranjos com viola e guitarra elétrica, além de baixo e violão de 12 cordas.

Alessandra Leão também está por aqui. Ela foi fundadora do grupo Comadre Fulozinha, realizou trabalhos com Antônio Nóbrega, Siba e Silvério Pessoa, e bebe sempre da fonte popular, notadamente da zona da mata nordestina. Comparece com seu novo trabalho, “Acesa”, no qual apresenta “A hora é minha”, “Campo de batalha” e “Carminha”, todas de sua autoria, sendo que a terceira a autoria é dividida com Odete de Pilar.

Outro nome que faz música e que bebeu das tradições é o menestrel das Alagoas Roberto Diamanso, cantador cuja cantoria vem da sua vontade de levar à sua terra o alento dos céus. “Nossos novos atos”, “Patativa”, “Um tecelão e um tear” e “Faina” são exemplos de seu trabalho como artista.

Solano Ribeiro e a nova música do Brasil.

Sábado, 13 de agosto de 2022, às 8 horas.
Reapresentação: segunda-feira, 15 de agosto de 2022, às 17 horas.
Cultura FM – Domingo, 14 de agosto de 2022, às 23 horas.
Apresentação: Solano Ribeiro
Direção: Eduardo Weber