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Na abertura desta edição, Solano Ribeiro escreve: “Aconteceu. Em tempos que já vão longe, o poeta Vinícius de Moraes ao ser perturbado por um frequentador um tanto etilizado durante um show que fazia na boate Cave, em São Paulo, com raiva desabafou: ‘São Paulo é o túmulo do samba’. Como? Foi a minha reação. Resolvi provar que São Paulo faz samba também”.

Para comemorar o aniversário da cidade, uma seleção de músicas compostas ou interpretadas por paulistanos natos ou por artistas que escolheram e se identificaram com a metrópole. Em comum, todos percorrem o caminho da produção independente. Nesse roteiro tem o Quinteto em Branco e Preto (aparece na abertura da edição), Kiko Dinucci, Tim Bernardes, os Barbatuques, Ná Ozzetti, Guilherme Arantes, Zé Miguel Wisnik e outros mais.

Como Solano abriu com uma citação antiga, ao final ele presta homenagem à cidade na voz de um carioca que escolheu São Paulo para viver. É Solano quem diz: “Para lembrar a São Paulo antiga, a antiga voz de Dick Farney em ‘Noturno em São Paulo’, de Cido Bianchi e Sérgio Lima”. Esse registro foi gravado ao vivo, numa antiga casa noturna, Inverno & Verão, no ano de 1986.

Solano Ribeiro e a nova música do Brasil.

Sábado, 25 de janeiro de 2025, às 8 horas.
Reapresentação: segunda-feira, 27 de janeiro de 2025, às 17 horas.
Apresentação: Solano Ribeiro
Direção: Eduardo Weber