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Marcha e frevo estão presentes nesta edição carnavalesca do Solano Ribeiro, que relembra o movimento de músicos da Bahia que não quer o axé, e sim recuperar o tempero do carnaval de rua.

O coletivo baiano formado por Gerson Guimarães, Marcelo Quintanilha, Thathi e Tenison del Rey formam Os Marchistas. Em foco o EP de sete faixas para provar que colocam o bloco na rua sem a nostalgia dos velhos carnavais, para alegria daqueles que se entregam na folia mesmo pelo avesso. No repertório momesco do grupo tem “Os marchistas” e “De marcha à ré”, (ambas criadas coletivamente) e “Carnaval de rua” (Marcelo Quintanilha).

O programa é pontuado com gravações do disco Carnaval Turbilhão, de Maurício Pereira. Chico César presta homenagem a Armandinho, bandolinista e guitarrista de primeira, filho de Osmar, um dos lendários criadores do trio-elétrico, e acaba “Pelado” na quarta-feira de cinzas.

O frevo pernambucano está presente com Silvério Pessoa que canta “Atrás do trio elétrico” (Caetano Veloso), Gilberto Gil em “Micróbio do frevo” (Genival Macedo), Ney Matogrosso que sapeca “Me segura senão eu caio” (J. Michilis) e a Orquestra Frevo Diabo, a primeira fora de Pernambuco, que canta “Frevo Diabo” (Edu Lobo / Chico Buarque).

Maria Alcina e Alceu Valença também animam a festa com “Maria Alcina Confete e Serpentina” e “Homem da meia noite”.

Solano Ribeiro e a nova música do Brasil.

Sábado, 01 de março de 2025, às 08h00
Segunda-feira, 03 de março de 2025, às 17h00