Fundação Padre Anchieta

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Divulgação Cecilia Vicuña, "Sol y dar y dad", Bogotá, 1978

Ouça o programa completo: 


Cecilia Vicuña nasceu em Santiago, Chile, em 1948, e cresceu no Vale do Maipo. Ainda menina, tratou de se decolonizar. Poeta, artista visual e ativista feminista, sua produção é voltada para a cordilheira dos Andes e a emancipação das comunidades indígenas. As lutas feministas, pelos direitos humanos, pela preservação da natureza e pela democracia são parte integrante de suas poéticas.

“Um caos regenerativo atravessa sua obra”, escreve o curador Miguel A. López, na apresentação da exposição “Sonhar a Água – Uma retrospectiva do Passado”, em cartaz na Pina Contemporânea (maio a setembro de 2024). “Sua poética abrange tudo e nada ao mesmo tempo, contamina linguagens, ignora hierarquias e se expressa com forma sísmica”, diz.

Nesta edição dedicada a Cecilia, peças escolhidas de seus dois álbuns, “Kuntur Ko” (2012) e “La Niebla Vital” (2022), com Ricardo Gallo.

Em citação, textos compilados do catálogo “Cecilia Vicuña: Sonhar a Água, Uma Retrospectiva do Futuro (1964-…)”, organizado por Miguel A. Lopez (Museo Nacional de Bellas Artes de Santiago em colaboração com o Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires e Pinacoteca de São Paulo, 2024). E de “A Palavra e o Fio”, de Cecilia Vicuña, livro com organização e tradução de Dirce Waltrick do Amarante (Iluminuras, 2024).

Acompanhe a versão estendida do programa transmitido originalmente em 01 de junho de 2024.