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Flickr/Lula Oficial | Foto: Ricardo Stuckert
Flickr/Lula Oficial | Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou pela primeira vez, nesta quinta-feira (21), um plano arquitetado por militares para dar um golpe de Estado em 2022.

A iniciativa, incluiria, inclusive, o assassinato do petista, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eu sou um cara que tenho que agradecer agora, muito mais, porque eu tô vivo. A tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo, nós estamos aqui", expõe.

A declaração foi dada em um evento no Palácio do Planalto, em Brasília, que tinha como intuito divulgar planos do Governo Federal para a concessão de rodovias ao setor privado.

Em seguida, Lula passou a tratar do tema do evento, mas voltou a citar o plano de envenenamento descoberto pela Polícia Federal – e disse que não quer "perseguir ninguém": "Eu não quero envenenar ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato, que a gente desmoralize, com números, aqueles que governaram antes de nós", expõe.

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Depois, o político afirmou que o que quer, ao final do mandato, é "medir com números quem fez mais escolas, cuidou dos pobres, fez estradas e pontes, e mais pagou salário mínimo".

Entenda o caso

Na última terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Contragolpe, com o intuito de desarticular uma organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse de Lula.

O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, a ser integrado para o gerenciamento de conflitos institucionais.

Ao todo, policiais federais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão.

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