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Se “o samba nasceu na Bahia”, como disse o poeta, foi no Rio de Janeiro que o gênero se desenvolveu a partir de muitas misturas. Na então capital da jovem República chegava tudo, tudo se ouvia, tudo se misturava. Tinha o batuque de terreiro, a dança do jongo, o ritmo da chula baiana, a modinha, o maxixe, os cocos, as folias e o choro. Nesse período, início do século XX, começou a ser formar nossa identidade nacional.
O samba e o choro estão muito presentes nesta edição do Território Brasileiro. O choro de Pixinguinha, Altamiro Carrilho, Benedito Lacerda e Waldir de Azevedo. O samba de roda, de gafieira, dos terreiros, das quadras, do samba-rock e dos apartamentos da bossa nova.
Repertório
01. Luiz Melodia, “A voz do morro” (Zé Kéti)
02. Cartola, “Acontece” (dele)
03. Altamiro Carrilho, “Urubu malandro” (Tema de domínio público arranjado por Pixinguinha)
04. Pixinguinha, “1x0” (Pixinguinha e Benedito Lacerda)
05. Clementina de Jesus, “Roxa” (Domínio público)
06. Elza Soares, “Devagar com a louça” (Luís Reis e Haroldo Barbosa)
07. Waldir Azevedo, “Brasileirinho” (Dele)
08. Paulinho da Viola, “Foi um rio que passou em minha vida” (Dele)
09. Martinho da Vila, “Casa de bamba” (Dele)
10. Mestre Darci, “Ave Maria” (Dele)
11. Candeia, “Lá vai viola” (Dele)
12. João Nogueira, “Banho de manjericão” (Dele e Paulo César Pinheiro)
13. Jorge Benjor, “Menina Sarará / Mas que nada” (Dele)
14. Tom Jobim, “Piano na Mangueira” (Dele e Chico Buarque)
15. Chico Buarque, “Meu Guri” (Dele)
16. Nelson Cavaquinho, “Juízo final” (Dele e Élcio Soares)
17. Beth Carvalho, “Escasseia” (Zé do Maranhão, Beto Sem Braço e Aluísio Machado)
Território Brasileiro – os sons de um país musical.
Domingo, 10 de março de 2024, às 9 horas.
Criação e apresentação: Marquinho Mendonça
Direção: Eduardo Weber
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