As vendas no varejo brasileiro registraram uma leve queda de 0,1% em janeiro, na comparação com o mês anterior, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da retração, o setor mostrou crescimento de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado ficou ligeiramente melhor do que a expectativa de uma queda de 0,2% prevista por analistas.

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Em janeiro, o volume de vendas foi 0,6% inferior ao recorde alcançado em outubro de 2024, segundo o IBGE. A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do instituto, que monitora as vendas no comércio varejista, apontou que, apesar da terceira queda consecutiva, os resultados dos últimos meses indicam uma estabilidade no setor. Quatro das oito atividades pesquisadas apresentaram aumento nas vendas, com destaque para equipamentos de informática e comunicação, que cresceram 5,3%, e combustíveis e lubrificantes, com alta de 1,2%.

As principais quedas ocorreram em artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria, com uma diminuição de 3,4%, além de móveis e eletrodomésticos (-0,2%), tecidos, vestuário e calçados (-0,1%) e supermercados e produtos alimentícios (-0,4%).

Apesar da desaceleração nas vendas, a recuperação da economia e o aumento da massa salarial ainda sustentam o consumo das famílias. O mercado de trabalho permanece aquecido, e a expectativa é de que o consumo continue sendo impulsionado, embora os elevados juros e a inflação possam impactar mais fortemente o setor nos próximos meses.

No comércio varejista ampliado, que inclui atividades como veículos, motos, material de construção e atacado de produtos alimentícios, as vendas tiveram um aumento de 2,3%, com destaque para a alta de 4,8% nas vendas de veículos.

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