A aproximação do início do ano letivo de 2025 traz preocupações para pais e responsáveis com os gastos relacionados ao material escolar. Segundo dados da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), os preços dos itens apresentam um aumento médio de 7% em comparação a 2024.
Nadja Heiderich, economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), explica que essa alta nos valores é atribuída a diversos fatores, incluindo a inflação, a elevação dos custos de matérias-primas e a valorização do dólar. A inflação anual no Brasil fechou o último ano em 4,83%, ligeiramente acima do limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central.
Na opinião da especialista, com planejamento e pesquisa, é possível minimizar os impactos dos aumentos nos preços do material escolar no orçamento familiar. Para economizar, os brasileiros podem adotar as seguintes estratégias:
Pesquisar preços em diferentes lojas, incluindo online: comparar valores pode revelar diferenças significativas entre estabelecimentos físicos e virtuais;
Optar por marcas mais acessíveis: marcas menos conhecidas podem apresentar qualidade semelhante e preços mais baixos;
Aproveitar promoções e descontos: muitas lojas oferecem condições especiais durante o período de volta às aulas;
Reutilizar materiais do ano anterior: avaliar o estado de itens já utilizados pode reduzir a necessidade de novas compras;
Participar de compras coletivas ou trocas: grupos de pais podem se organizar para compras em atacado ou troca de materiais em bom estado.
“É importante estar atento às listas de materiais fornecidas pelas escolas. A legislação brasileira proíbe a exigência de itens de uso coletivo, como produtos de higiene e limpeza, nas listas de material escolar”, destaca Heiderich.
Leia também: Terremoto de magnitude 6,0 atinge Taiwan e o leste da China
REDES SOCIAIS