O segundo turno das eleições gerais está marcado para 30 de outubro de 2022. Nesta etapa, moradores de 12 estados escolherão um novo governador; o país inteiro vota para Presidente da República.

Um dos estados com segundo turno para governador é São Paulo. No maior colégio eleitoral do país, o estado de São Paulo tem 34.667.793 eleitores e eleitoras aptos a votar nas Eleições de 2022.

Com acréscimo de 1,1 milhão de eleitores em relação às eleições municipais de 2020, os paulistas representam 22,16% do eleitorado do país. A capital paulista concentra 26,8% do eleitorado paulista e possui o maior contingente entre os 5.570 municípios brasileiros, com 9.314.259 milhões de eleitores.

No Brasil, ao todo, são 82.373.164 de eleitoras (52,65%) e 74.044.065 de eleitores (47,33%).

Em São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) concorrem ao governo. No primeiro turno, Freitas somou 9.881.995 votos, 42,32%. Haddad teve 8.337.139 votos, um percentual de 35,70%.

Conheça os candidatos:

Tarcísio de Freitas (Republicanos):

Nascido em 1975, no Rio de Janeiro, Tarcísio Gomes de Freitas é um engenheiro, militar da reserva e político brasileiro. Formado em engenharia civil pelo Instituto Militar de Engenharia, formou-se também pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).

Em 2011, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, chegou à cúpula do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Tarcísio foi subordinado do general Jorge Fraxe, que ocupou o posto de diretor-geral do Dnit.

Em 2014, o militar da reserva sucederia Fraxe no comando do Dnit. Anos depois, em 2019, quando Jair Bolsonaro (PL) assumiu à presidência, Tarcísio de Freitas ganhou um cargo importante no governo, o de ministro da Infraestrutura.

Fernando Haddad (PT):

Fernando Haddad é o candidato do Partido dos Partidos (PT) nesta eleição. Haddad é professor universitário e cientista político. Aos 55 anos, o professor é formado em direito pela Faculdade do Largo São Francisco e doutor em filosofia, além disso, dá aula de ciência política na USP.

A vida política começou em 2001, quando assumiu a chefia de gabinete da secretaria municipal de Finanças de São Paulo na gestão da prefeita Marta Suplicy. Dois anos depois, se tornou assessor especial do ministro do Planejamento, Guido Mantega. Após esse período, foi secretário Executivo do Ministério da Educação e se tornou ministro no MEC durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2012, saiu do ministério para concorrer à prefeitura de São Paulo, na qual comandou entre 2013 e 2016. Em 2018, foi candidato à Presidência, mas perdeu para Jair Bolsonaro (então no PSL), no segundo turno.