Durante coletiva de imprensa neste domingo (30), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, declarou que não prolongará o horário de votação, mantendo assim o prazo final às 17h (horário de Brasília).
“Não haverá nada de adiamento do término da votação, a votação termina às 17 horas como programado, sem nenhum problema. Porque não há necessidade de 'superlativizar' essa questão. Eu volto a dizer: foram casos em que nenhum eleitor voltou para sua casa, ou ônibus voltou para a origem. Eles votaram”, disse Moraes.
O ministro se referiu a determinação do TSE do último sábado (29), na qual as polícias não deveriam interferir nos transportes públicos no domingo. Caso o diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, descumprisse a ordem, poderia ser multado em R$ 100 mil a hora, ser afastado das funções e ser preso.
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Neste domingo, vídeos viralizaram nas redes sociais, nos quais agentes da PRF realizam blitz e interceptam transportes a caminho das zonas eleitorais, e dessa forma surgiu o questionamento se isso prejudicaria a população de exercer o voto no segundo turno das eleições.
Após os vídeos repercutirem na internet, Moraes solicitou que Vasques esclarecesse a atuação da PRF.
“As operações realizadas, e foram inúmeras operações realizadas, foram, segundo o diretor da PRF [...], realizadas com base no Código de Trânsito Brasileiro. Ou seja: um ônibus com pneu careca, com farol quebrado, sem condições de rodar era abordado, e era feita a autuação”, comentou Moraes na coletiva de imprensa.
O ministro concluiu que “isso, em alguns casos, retardou a chegada dos eleitores até a seção eleitoral. Mas, em nenhum caso, impediu os eleitores de chegarem às suas seções eleitorais”.
De acordo com a TV Globo, houve um total de 549 operações policiais no país. Foram 272 na região nordeste, 122 no centro-oeste, 59 no norte, 48 no sudeste e 48 no sul.
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