O influenciador Pablo Marçal (PRTB) apresentou um crescimento expressivo nas intenções de voto, principalmente entre bolsonaristas, evangélicos, brancos e pardos, conforme a última pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (22).
Esses segmentos impulsionaram Marçal, colocando-o em um empate técnico com Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) na corrida eleitoral para a prefeitura de São Paulo.
No resultado geral da pesquisa, Boulos lidera com 23% das intenções de voto, seguido de Marçal com 21% e Nunes com 19%. O crescimento de Marçal foi particularmente notável entre adultos de 35 a 59 anos, eleitores com ensino médio ou superior e aqueles com renda familiar de dois a cinco salários mínimos.
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Entre os eleitores que se identificam como bolsonaristas, o candidato deu um salto significativo, passando de 25% para 46% das intenções de voto, superando Nunes, que caiu de 37% para 26%. O mesmo fenômeno foi observado entre os eleitores do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), onde Marçal subiu de 25% para 41%, enquanto Nunes recuou de 42% para 28%.
Os evangélicos também foram um dos principais grupos a impulsionar Pablo, com seu apoio subindo de 18% para 30%.
Em contrapartida, Nunes registrou uma queda de 26% para 22% nesse segmento. O influenciador também avançou entre eleitores brancos, com um crescimento de 13% para 21%, e pardos, passando de 14% para 24%, prejudicando especialmente Nunes e o apresentador José Luiz Datena (PSDB).
Marçal também viu um aumento significativo no apoio entre eleitores de 35 a 44 anos, que se tornaram seu principal grupo de eleitores, com uma subida de 16% para 32% das intenções de voto.
Ele também cresceu entre aqueles com renda familiar entre dois e cinco salários mínimos, passando de 14% para 24%, enquanto Datena caiu de 15% para 9% neste grupo.
O influenciador ainda ganhou força entre eleitores com ensino médio completo, onde cresceu de 16% para 26%, e entre os que possuem ensino superior, subindo de 12% para 24%, o que impactou negativamente tanto Nunes quanto Boulos.
A pesquisa, conduzida pelo Datafolha, ouviu 1.204 eleitores e possui uma margem de erro de três pontos percentuais no resultado geral, sendo maior em alguns segmentos específicos.
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