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Montagem/TV Cultura | Fotos: Nadja Kouchi
Montagem/TV Cultura | Fotos: Nadja Kouchi

Candidatos à Prefeitura de São Paulo participaram do debate da TV Globo na noite dessa quinta-feira (3).

Nos primeiros blocos, o foco esteve na apresentação de propostas aos eleitores, mas, no terceiro e no quarto, a troca de críticas ganhou espaço. De modo geral, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi o alvo principal dos oponentes.

Além dele, também estiveram presentes: José Luiz Datena (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB).

Foram convidados os candidatos de partidos com, no mínimo, cinco representantes no Congresso Nacional, assim como os que alcançaram pelo menos 6% de intenções de voto na última pesquisa da Quaest, divulgada na segunda-feira (30).

Com mediação do jornalista César Tralli, o evento foi dividido em quatro blocos: o primeiro e o terceiro com temas livres, o segundo e o quarto, com assuntos determinados. Naqueles com tema livre, cada um escolheu para quem direcionar sua pergunta, entre os que ainda não tinham respondido naquele bloco. Todos precisaram fazer um questionamento e responder a uma questão em cada bloco. Ao final do quarto bloco, cada candidato teve dois minutos para fazer suas considerações finais.

No início, Marçal foi escanteado, sendo o último a ser escolhido para responder aos questionamentos. Nos dois primeiros blocos, não houve nenhum pedido de direito de resposta. No decorrer do debate, no entanto, nove pedidos foram solicitados, todos negados.

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Momentos de destaque

O clima esquentou após trocas de acusações, especialmente entre Boulos (PSOL) e o ex-coach, que discutiram temas como extremismo, o legado do governo de João Doria e questões de gênero.

O empresário surpreendeu ao adotar uma postura mais ponderada em relação a seu comportamento nos debates anteriores, buscando transmitir uma imagem mais equilibrada.

O deputado, por sua vez, disse ter achado “muito esquisito esse perfil que o Marçal adotou”. “Tumultuou a eleição inteira, agrediu. O lobo em pele de cordeiro”. A manifestação do candidato do PSOL foi feita na última interação do terceiro bloco, quando tinha o adversário como única opção para perguntar.

Atacado ao longo da campanha por suposto uso de drogas, Boulos ainda escolheu o último encontro para apresentar um exame toxicológico feito no dia 2 de outubro, que confirma que ele não fez uso de entorpecentes.

Nunes também quis passar a limpo os ataques feitos pelo empresário por um boletim de ocorrência de sua esposa contra ele, e afirmou que o registro foi feito em um breve momento de separação do casal e que ele não bateu na mulher. O B.O. é sobre ameaça.

Tabata, por sua vez, também entrou no confronto ao criticar Boulos. Ela o questionou a respeito de mudanças de posicionamento e divergências com o que pensa o partido dele. “Quem é que vai prevalecer? É o Boulos dos marqueteiros ou é o Boulos do PSOL?”. Em seu posicionamento, ele disse lamentar que a adversária trouxesse “questões tão importantes nesse tom”.

A candidata ainda acusou Marçal de usar um "gesso cenográfico" no braço há "três semanas": "A gente sabe que não tem nada ali, mas ele continua encenando", afirma. O candidato do PRTB está usando gesso desde que Datena arremessou uma cadeira contra ele durante o debate realizado pela TV Cultura, em 15 de setembro.

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