Convidada de Marcelo Tas no #Provoca desta terça (29), a vereadora eleita por São Paulo Erika Hilton falou sobre a divergência entre uma vertente do feminismo, o feminismo radical, e a comunidade transexual. "O feminismo radical, o que ele faz é bater em cachorro morto", disse Erika sobre a corrente, que não reconhece mulheres trans como mulheres.
"Nós não apresentamos nenhum tipo de ameaça às mulheres, nós somos mulheres. A mulheridade é um processo social. As características biológicas, cromossômicas, são características que estão destinadas a outro setor de debate", continuou.
Para ela, a atuação das representantes da vertente é um retrocesso à luta do feminismo. "Isto é um papelão. Um retrocesso à luta do feminismo. O feminismo não deveria ser instrumentalizado de forma tão vergonhosa e baixa como fazem as feministas radicais para atacar mulheres que, 90% delas, vivem da prostituição. O Brasil é o primeiro país no mundo que mais mata mulheres trans e travestis. Não há resposta para esta covardia".
"Eu não sei o que essas feministas radicais esperam, o que estão construindo. São mulheres que, em sua grande maioria, estão trancadas dentro da universidade, brancas, de classe média, que saem por aí se utilizando de teorias para atacar grupos que já são atacados. Não sei para que se propor a este papel vergonhoso", completou
Assista à entrevista na íntegra:
Apresentado por Marcelo Tas, o #Provoca vai ao ar às terças, às 22h15, na TV Cultura, site e redes sociais da emissora, além do canal oficial do programa no YouTube.
REDES SOCIAIS