Descer um paredão ou um vão livre amarrado em uma corda pode parecer um feito impensável para alguns. Porém, há quem ame a adrenalina de praticar rapel. O esporte, cujo nome deriva do termo francês “rappelle”, é realizado em grupo e requer equipamentos de segurança, curso preparatório e acompanhamento de profissionais.

Entre os acessórios de proteção, estão o capacete, os mosquetões, as luvas, os arnês (espécie de cinto que prende as pernas e os quadris), as fitas, os freios e, é claro, as cordas. Se você mora no estado de São Paulo e tem vontade de praticar o rapel, confira a seguir uma lista de pontos que oferecem descidas monitoradas e curta a aventura!

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Cachoeira Grande, Lagoinha

No município de Lagoinha, é possível descer a Cachoeira Grande, formada pelas águas do Rio Pinhal. A queda é de 38 metros e desemboca em um lago natural de 50 metros de diâmetro. Há outras atividades na região além do rapel, como tirolesa, Yoga, meditação e danças circulares.

Pedra do Baúzinho, São Bento do Sapucaí

Da Pedra do Baúzinho, em São Bento do Sapucaí, a vista é impressionante. Para chegar ao local, você deve encarar uma pequena trilha. O rapel é realizado na ponta da pedra, portanto é do tipo negativo, quando os pés não mantêm contato com uma parede, já que há um vão livre. São 68 metros de descida.

Pedra Grande, Atibaia

Já na Pedra Grande, no município de Atibaia, pratica-se o rapel positivo, em que os pés têm contato com a parede. A formação geográfica possui 1.450 metros de altitude, mas a queda é de 38 metros. Conhecido como o mirante da cidade, atrai também escaladores, trilheiros, ciclistas, corredores e praticantes de voo livre.

Ponte Férrea, Mairinque

No interior de São Paulo, você pode ter a experiência de descer uma ponte de 50 metros de altura sob a qual passa a Estrada de Ferro Sorocabana, que conecta Santos a Mairinque. Do topo da estrutura, é possível ter um panorama da natureza. O rapel também é do tipo negativo.

Pedreira Dib, Mairiporã

Os aventureiros que forem à Pedreira Dib, na cidade de Mairiporã, encontrarão diferentes opções de paredão para descer, que vão de 35 a 108 metros. Fora o rapel, também é possível praticar escalada, slackline e bungee-jump na região. A uma altitude de 1.140 metros, região servia para a extração de minerais, mas foi desativada há mais de três décadas.

Viaduto Sumaré, São Paulo

Na Zona Oeste de São Paulo, sobre a Estação de Metrô Sumaré, um viaduto de cerca de 30 metros de altura é utilizado há alguns anos para a prática do rapel negativo. Ao longo da descida, os corajosos podem visualizar a movimentada avenida que atravessa a ponte. Outros esportes radicais também são oferecidos no local, como a tirolesa.