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Cordas e sentimentos íntimos definem o novo projeto da cantora e compositora Zélia Duncan. Lançado em 21 de maio, o álbum ‘Pelespírito’ e suas 15 faixas celebram os 40 anos de carreira da cantora.

São apresentados ritmos como folk, country, rock, sertanejo nordestino, pantaneiro e blues nas músicas compostas do encontro musical de Zélia com o poeta e produtor pernambucano Juliano Holanda.

Por ter sido gravado durante a pandemia da Covid-19 entre 2020 e 2021, Zélia define o projeto como íntimo e confessional. “Quanto mais íntimo, mais universal é. Eu desejo que as músicas consolem o público como me consolam”, confessou a cantora em entrevista coletiva.

“Após um ano e pouco disso tudo, temos experiência com esse sofrimento. Só que ele está virando música, livro, quadro, coreografia, peça teatral. E é isso que nós artistas temos que produzir e inventar todo dia”, disse.

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Sobre o incentivo à arte, Zélia reconheceu que “nunca tivemos inimigos da cultura como o exército de ignorantes que temos hoje no governo”. ‘Pelespírito’ nasce deste cenário de incertezas e de perigo para minorias, permitindo a transformação das dúvidas e dores da cantora em música.

Em entrevista coletiva realizada nesta terça (25), a compositora reforçou a importância da cultura como algo que promove o encontro, que faz pensar e que consola. De certa forma, Zélia atingiu seu objetivo com o público. O projeto é recebido quase como um abraço em forma de música em um momento de luto nacional e medo.

Músicas como 'Vai melhorar', que fecha o novo álbum, e 'Nossas coisinhas' são exemplos de como Zélia escolhe a esperança e o amor como arma para este momento. “Gosto de encerrar com ‘Vai Melhorar’ porque é o que a gente deseja, é o que a gente espera. Por isso temos que nos vacinar juntos. É coletivamente que vamos conseguir fazer uma coisa melhor. Vai melhorar, se a gente for junto”, afirmou a cantora.

'Pelespírito' já está disponível nas plataformas digitais.

40 anos de carreira

O projeto revisionista celebra os 40 anos de carreira de Zélia Duncan, os quais lançou cinco discos, cinco DVDs solo e ganhou prêmios como o discos de ouro e de platina. Ao olhar para trás, ela se reconhece como mais aventureira na música.

“Eu vejo um amadurecimento. Aprendi a apreciar o processo que, no caso de ‘Pelespírito’, foi bem minimalista”, disse. Ela completou admitindo que se acostumou com o ato de se arriscar, mudar e testar. “Eu amei fazer esse novo álbum, amei gravar os vocais, agora ninguém me segura”, brinca.

O álbum também marca a volta da compositora à Universal Music, que ela mesma define como “seu cantinho”. Ela relembrou alguns de seus discos com a gravadora como “Sortimento” (2001), “Eu Me Transformo em Outras” (2004) e “Pré Pós Tudo Bossa Band” (2005).

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Para celebrar a carreira, Zélia Duncan realizará uma live de lançamento deste disco no dia 19 de junho, às 21h. A apresentação no Teatro Prudential, no Rio de Janeiro, será transmitida online. Parte da renda dos ingressos será doada a uma instituição social atuante no combate à fome. Mais detalhes serão divulgados em breve no site oficial da artista.