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Reprodução | X @netanyahu
Reprodução | X @netanyahu

O governo de Israel ameaçou não cumprir o acordo de cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas caso não receba uma lista com os nomes dos 33 reféns que devem ser libertados na primeira fase do acordo.

"Não avançaremos com o acordo até recebermos a lista de reféns que serão libertados, conforme acordado. Israel não tolerará violações do acordo. A única responsabilidade é do Hamas", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em um comunicado na véspera da suspensão dos ataques à Faixa de Gaza.

O premiê também declarou que os Estados Unidos, nas figuras do presidente Joe Biden e do presidente eleito Donald Trump (que assume o cargo nesta segunda-feira), concordaram que Israel tem direito de retomar as operações militares na região caso o acordo não seja cumprido.

Se precisarmos voltar a lutar, nós faremos isso de maneiras renovadas e contundentes”, disse.

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Acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas

O gabinete do governo de Israel aprovou a proposta de cessar-fogo com o Hamas na faixa de Gaza. O acordo deve entrar em vigor neste domingo (19) com a libertação dos reféns pelo grupo terrorista.

Catar, Egito e Estados Unidos mediaram as negociações. O cessar-fogo deve ter duração de seis meses e contará com a libertação de 33 reféns. Três mulheres devem ser libertadas nas primeiras horas de domingo.

Em troca, Israel deve libertar entre 990 e 1.650 palestinos detidos, incluindo mulheres, crianças e adolescentes menores de 19 anos. Israel deverá retirar os soldados em áreas povoadas na faixa de Gaza. A ajuda humanitária ao enclave deverá ser maior.

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