Escrito por Rohit Bhargava, curador de tendências, especialista em marketing e autor de seis livros best-sellers do Wall Street Journal, o livro “Não Óbvio”, vencedor de dez prêmios internacionais, traz megatendências para o futuro da sociedade, que transformam as relações, a forma de agir e pensar.
Lançado pela Buzz Editora no Brasil, aborda a arte do pensamento não óbvio, além de mindsets de pensadores, tendências anteriores, entre 2011 e 2019, e as que ainda estão por vir.
Entre as megatendências, estão:
Identidade amplificada
Com o individualismo em nível mundial, as pessoas têm se preocupado com a imagem que constroem. De perfis no LinkedIn, tuítes e selfies, as identidades online se tornaram a expressão final de quem somos.
Agenerização
Divisões e rótulos tradicionais de gênero estão sendo substituídos por uma compreensão mais fluida de identidade, o que nos faz reavaliar as relações com o outro.
“Os rótulos e papéis tradicionais antes prescritos para nossa identidade com base no gênero, não mais tão significativos, levando a uma visão evoluída sobre que papel o gênero deve desempenhar nos produtos que compramos, nas experiências que temos e até em como nos definimos”, esclarece o autor.
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Conhecimento instantâneo
O grande consumo de conhecimento realizado com maior facilidade e rapidez traz benefícios, entretanto, corre-se o risco da população substituir a profundidade e a sabedoria por um conhecimento superficial.
Revivalismo
Está relacionado ao fato da sociedade carregar o desejo de voltar para as coisas mais simples, como um mecanismo de defesa frente a um mundo que se move cada vez mais depressa, de uma forma mais complexa e superficial.
Modo humano
Com o cansaço do mundo tecnológico e solitário, as pessoas procuram e valorizam cada vez mais experiências físicas, autênticas e “imperfeitas”, criadas com empatia e entregues por humanos e marcas.
“No futuro, essa tensão entre a necessidade de experiências humanas e o custo de torná-las disponíveis a todos que as quiserem ou precisarem delas, se tornará grande fonte de atrito, bem como uma oportunidade”, informa Rohit.
Riqueza de atenção
A atenção se tornou o recurso mais valioso do indivíduo e é o que o leva a analisar aqueles que o cercam, querem sua atenção e também aqueles que o manipulam.
De acordo com o autor, à medida em que se descobre a riqueza que existe na atenção oferecida, a pessoa se torna cada vez mais cética em relação a quem a merece ou não.
Lucro com propósito
Com consumidores e funcionários exigindo a cada dia práticas mais sustentáveis e éticas, as empresas respondem adaptando produtos, se posicionando a problemas e colocando propósito em primeiro lugar.
Atualmente, as marcas precisam trabalhar para conquistar a confiança do consumidor por intermédio de diversas ações, como por exemplo, modelos positivos de negócio, tratamento ético dos trabalhadores, ações de caridade, entre outros.
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Abundância de dados
Diariamente, empresas e consumidores são atingidos por uma imensa quantidade de dados, e isso levanta o questionamento de quais são úteis, de quem são e qual a sua origem, quem deve ter e lucrar com eles.
Tecnologia protetora
Essa tendência levanta debates há muitos anos sobre o que deve ser realizado para tirar um proveito positivo da tecnologia no dia a dia, para assim garantir a segurança individual e do mundo.
Comércio em fluxo
Com o desaparecimento contínuo de limites entre áreas e indústrias, ocorre uma ruptura contínua de modelos de negócios, canais de distribuição, inovação e expectativas do consumidor, o que demanda mudanças e adaptações.
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