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Any Gabrielly, do Now United, relembra episódios de racismo na infância: “Não era aceita”

A artista contou como se sentia em espaços predominantemente frequentados por pessoas brancas


16/11/2021 20h17

Em entrevista a Marcelo Tas no #Provoca desta terça-feira (16), Any Gabrielly, cantora e dançarina brasileira do grupo musical internacional Now United, falou sobre como o racismo se manifestou durante sua infância. A artista conta que conviveu com poucos colegas negros e muitas situações de preconceito.

“Queria estudar numa escola particular, fazer o curso de teatro musical, que era caro, e tudo era bolsa, porque eu me esforçava muito, era muita ralação. Mas eu não era aceita, eu não era convidada para as festinhas, não recebia muitos elogios, e a única coisa que me colocava numa posição de destaque era minha voz. Era muito raro achar uma pessoa preta, no colégio em que eu estudava tinha mais uma só. No colégio inteiro”, declarou.

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A cantora relembrou os tristes episódios de racismo que sofreu em ambientes frequentados predominantemente por brancos, como a escola em que estudava. Ela afirma que essas situações a impactam até os dias de hoje.

“Tinha um menino, e ele era muito racista, ele sempre ficava fazendo barulhinho de macaco quando eu entrava na sala. Aí chegou um dia que ele me tacou uma banana e eu voltei chorando pra casa. Minha mãe é branca de cabelo loiro e ela foi pra uma reunião da escola e escutou os pais desse menino falando ‘fez certo! Deveria ter feito mais! Eu sou médico e salvo gente preta, esse bando de bandido’. Então o que aquela criança reproduzia pra mim, ele escutava dos pais”, declarou.

Confira o Trecho:


Assista ao programa na íntegra:


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