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Divulgação/TV Cultura/Gabriela Cossio
Divulgação/TV Cultura/Gabriela Cossio

Neste domingo (6), o Persona dá continuidade à sua temporada inédita, desta vez com o músico Lobão. Um dos grandes nomes do Rock Nacional, autor de hits como “Me chama” e “Vida Louca Vida”, além de escritor. O artista conversa com os apresentadores Chris Maksud e Atílio Bari. A atração vai ao ar a partir das 21h, na TV Cultura.

Lobão inicia a entrevista contando sobre a infância, em que se sentia sufocado pela mãe superprotetora. A relação fez com que o cantor desenvolvesse sua solitude e despertasse o gosto pela leitura. Nesse período, para ele, os instrumentos musicais foram os seus companheiros.

Junto aos apresentadores, o músico cai na risada ao relembrar os causos que viveu com Júlio Barroso, fundador da banda Gang 90 e as Absurdettes, onde atuou como baterista. A banda, assim como Ritchie, Lulu Santos, Marina Lima e Blitz, são considerados pelo cantor os pioneiros do Rock Brasileiro dos anos 80.

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"Essa primeira leva dos anos 80 foi, na verdade, a ‘Gang 90’, aí veio o Ritchie estourando — eu gravei o disco todo do ‘Menina Veneno’ — o Lulu, a Marina… e a Blitz, que foi realmente o marco zero do mercado absorver de vez o que foi chamado Rock Brasil”, diz.

O período em que o músico foi preso, em 1987, foi questionado por Bari. Em tom jocoso, ele revela curiosidades como ter recusado pagar propina a autoridades e ter virado uma espécie de síndico da cela em que passou três meses, no Rio de Janeiro.

A canção “Me Chama”, um de seus maiores sucessos, quase não foi gravada, confessou o artista. Foi graças a um amigo que o ouviu no momento que estava compondo e o convenceu a gravar, que ela sobreviveu: "Eu disse 'que isso, essa música é muito ruim, é vagabunda' e ele falou 'essa música aí vai fazer o maior sucesso...vai arrebentar!'", conta Lobão.

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Nesta edição, o Persona conta ainda com depoimentos de Evandro Mesquita, Nasi, Claudio Tognolli e Luiz Carlini.