Nesta terça-feira (14), Marcelo Tas entrevista o designer e estilista Ronaldo Fraga, no Provoca.
No bate-papo, eles falam sobre a relação entre vida e morte, a importância de viver bem, preconceitos e mais. Edição vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.
“Existir dói, a vida dói, machuca. E o se construir também é feito de percalço. Você vai pagar por toda a escolha que você fizer e até o não escolher, a conta vai chegar”, expõe Fraga, um dos principais nomes da moda no Brasil, conhecido por defender o caráter cultural no segmento.
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Outro destaque do programa é quando ele fala sobre a morte. “Eu respeito muito a morte. Eu perdi minha mãe quando eu tinha sete anos, meu pai morreu quando tinha 11 anos, então eu tive uma convivência com a morte a vida inteira e eu acredito nela. Por isso que eu vivo bem a vida. Cada dia mal vivido, cada problema que te enche o saco, é menos um dia feliz de uma existência muito curta. A vida é curta, mas ela pode ser larga”, diz.
O estilista também aborda o preconceito que sofreu durante 20 anos de casamento. “Eu escutei muita piada dos próprios colegas da comunidade LGBT da moda. Tipo assim: Ah, isso é casamento de fachada, estilista casado?, com filhos? (...) essas pedradas vêm de todo lado, nós somos preconceituosos”.
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Para ele, o mineiro gosta que o outro fale dele. “Ele gosta de ser desenhado e revelado pelo outro (...) agora tem sim o jeito do mineiro de pequenas coisas, pequenos costumes de norte a sul do estado. Em qualquer lugar você vai ser bem recebido, com a casa arrumada, pela sala de visitas e com uma falsa simplicidade. O mineiro é um falso simples”.
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