O Estação Livre desta sexta-feira (16) entra no universo do rap para mostrar o quanto este ritmo é mais do que apenas um estilo musical. No estúdio, Cris Guterres recebe o rapper Dexter, a jornalista Mariana Paulino e DJ Vitonez. A edição vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.
Criado nos Estados Unidos, o rap ganhou identidade própria no Brasil e virou um fenômeno musical, político e sociológico. Abraçado pelas populações periféricas por dar voz e visibilidade para seu modo de vida, se transformou numa indústria. “Quando eu conheci o rap, naquele momento se acendeu pra mim uma luz no quarto escuro da ignorância que eu vivia”, conta Dexter.
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O artista também afirma que “o hip hop nasce para salvar vidas. É óbvio que eu prefiro esses jovens com o microfone na mão do que com sangue nas mãos”. E completa ao dizer: "O rap me salvou e é o que eu quero fazer com outras pessoas".
O programa também apresenta reportagens sobre o ritmo dos anos 90 - completamente engajado em causas sociais e que, segundo Dexter, foi um remédio para a periferia - e o rap que hoje abre espaço para composições mais românticas. Além de falar sobre o nascimento do trap, Sabotage, a presença das mulheres, o coletivo Quebrada Queer e o projeto TPM (Todas Podem Mixar).
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