O Festival Saravá anunciou, nesta quarta-feira (11), a participação da artista indígena Kaê Guajajara no show da banda paulista Nomade Orquestra para o lin- up do evento que acontece no dia 21 de janeiro, no Life Club (Santa Catarina).
O evento já havia anunciado para a 9ª edição os nomes de Gilberto Gil, que volta à Florianópolis depois de 15 anos sem se apresentar na cidade, Chico César, Rachel Reis e a dobradinha entre a pernambucana Doralyce com o grupo de mulheres percussionistas Cores de Aidê. Nos intervalos dos shows os DJs Góia, Tahira e Nate Monaco se alternam nas picapes.
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A artista e ativista pelos direitos dos povos originários Kaê Guajarara estará no show da banda Nomade Orquestra apresentando algumas canções de seu mais recente álbum “Kwarahy Tazyr” (2021), com letras que servem como provocações e questionamentos de uma visão dominada pelo homem branco.
A Nomade Orquestra faz um show especial em celebração aos 10 anos de carreira apresentando o álbum comemorativo "Na Terra das Primaveras" (2022). A Nomade Orquestra é um ponto de encontro onde diferentes vertentes e expressões musicais de forma única com influências do funk70, jazz, dub, rock, afrobeat, ethiogrooves e outras expressões musicais.
Neste ano, o festival também apresenta seis intervenções artísticas que estarão no palco alternativo do evento. Destacam-se na programação o grupo Casa das Feiticeiras, a primeira casa de vogue do Sul do Brasil.
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Outro destaque é a intervenção “Anseio” protagonizada pela arte-educadora Ieda Moares. Após descobrir a existência das ilhas de plástico no Oceano Pacífico, hoje com 1,8 trilhão de lixo flutuante, a artista coletou durante 90 dias todas as embalagens dos produtos que consumiu. Partindo desta ação, desenvolveu um figurino e ornamentos com tais resíduos e criou a performance para divulgar e conscientizar sobre a importância de rever o consumo desenfreado e produção de lixo no país.
“Floripa tem uma efervescência cultural grande, a ilha é realmente da magia. O Festival Saravá surge de um anseio em fomentar e amplificar a música autoral brasileira, que é tão rica e diversa, e é isso que nosso festival tem de mais especial, nosso cuidado com a line e com a diversidade, a experiência como um todo para o público e também para todos os envolvidos que fazem o rolê acontecer. É uma grande egrégora de diversidade, respeito e arte!”, explica Adriano Saito.
Depois de 8 edições, o Festival Saravá 2023 – edição Verão esgotou os ingressos a um mês e poucos dias do evento se realizar.
Assista à participação de Kaê Guajajara no Mistura Cultural, da TV Cultura:
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