Ney Matogrosso conversa neste domingo (7) com Atilio Bari e Chris Maksud no Persona. No bate-papo, ele conta que sua veia artística começou desde cedo, fala da relação com o pai, a ida para a aeronáutica para sair de casa, as descobertas em Brasília, sua experiência como ator, sobre a banda Secos & Molhados, e muito mais. O programa vai ao ar na TV Cultura, a partir das 21h.
Sobre sua infância, Ney Matogrosso fala: “eu sempre fui introvertido (...) então, por isso, eu preferia em vez de jogar futebol com os amiguinhos todos, eu ficava debaixo de uma mesa desenhando. Foi a minha primeira manifestação artística. E eu pedi para o meu pai para eu estudar pintura e ele disse na minha cara que não queria filho artista”.
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O artista fala na edição que seu pai foi a maior autoridade que ele já enfrentou. “Eu não respeitava ele, eu tinha medo dele (...) eu era o único rebelde da família, todos meus irmãos e as irmãs se submetiam ao que ele queria, eu não. E ele me odiava. Uma vez ele me deu uma surra que os vizinhos tiveram que interceder porque acharam que ele ia me matar (...) ele me batia e dizia chora e eu dizia não choro”.
Em outro momento do Persona, Ney conta sobre o Secos & Molhados. “Quando eu vi o repertório do Secos & Molhados, eu achei maravilhoso. Tudo bem, brigamos, nos separamos, mas sou grato por ter surgido na música brasileira via Secos & Molhados. Eu acho que foi uma revolução no Brasil, embora não tenha sido a intenção”, comenta.
A edição traz ainda os depoimentos de Caetano Veloso, Lucélia Santos, Helena Ignez, Paulo Ricardo, Frejat e Dan Nakagawa.
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