“Saudade só aumenta”, diz João Lee um mês após morte da mãe Rita Lee

Um mês após a morte de Rita Lee, o filho, João Lee, usou as redes sociais nesta quinta-feira (8) para fazer uma nova homenagem. Ele compartilhou um vídeo inédito, que mostra a cantora, já na reta final da vida, indo ao hospital e dançando a música “Le Freak”, da banda “Chic”.

"Perdi a conta de quantas vezes fomos ao hospital nos últimos 2 anos. A preparação e a rotina eram sempre as mesmas. Éramos todos muito disciplinados com os horários, e era imprescindível estarmos bem descansados para a batalha do dia seguinte. Portanto, sem filmes ou séries até altas horas da madrugada (um dos momentos favoritos de mãe e pai) e todos nós íamos dormir mais cedo no dia anterior", escreveu João.

Rita Lee Jones de Carvalho, conhecida apenas como "Rita Lee", morreu aos 75 anos de idade em 8 de maio. A informação foi divulgada pela família da cantora, por meio das redes sociais. Tida como a rainha do rock brasileiro, a artista foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e, até o momento, lutava contra a doença.

Leia também: Projeto com orquestra formada por jovens se apresenta na região sudeste este mês

O filho continuou dizendo sobre a rotina da família durante o tratamento do câncer

"No dia seguinte, acordávamos bem cedo, com bastante tempo de sobra, nos arrumávamos com calma e descíamos para sair de casa. Como bons amantes de café, combinamos de não tomar nada antes da viagem até o hospital. Café com leite, então, era terminantemente proibido. Não queríamos correr o risco de imprevistos na estrada, se é que vocês me entendem. O caminho era longo. Com sorte, eram apenas 45 minutos de trânsito. Sabendo que a ansiedade sempre pegou forte em nós três, esses momentos que antecediam consultas, exames e/ou terapias eram os que mais nos deixavam ansiosos", continuou.

“Esse vídeo é apenas um exemplo de como ela conseguia transformar esses momentos difíceis em momentos mágicos e especiais. Hoje faz um mês sem você, mãe. A saudade só aumenta. Te amo para sempre”, finalizou

Leia também: "Minha esperança é que eu estou vivo, e posso continuar lutando", diz barman que perdeu o movimento do corpo