Entretenimento

Masp realiza seminário gratuito dedicado às histórias indígenas

Evento presencial acontece no próximo sábado (21)


16/10/2023 18h42

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) realiza, no próximo sábado (21), o seminário presencial 'Histórias indígenas'. O evento gratuito acompanha a semana de abertura da exposição coletiva, organizada em colaboração com o Kode Bergen Art Museum.

O seminário é uma oportunidade de diálogo entre o público, os curadores e artistas envolvidos na elaboração da mostra.

“O encontro vem incrementar a missão do Masp no estabelecimento de diálogos críticos e criativos entre o passado e o presente por meio das artes visuais”, destaca trecho do comunicado da instituição.

Ao trazer teóricos e praticantes de diferentes locais, cenários e perspectivas, o evento deverá colocar em discussão a riqueza e a complexidade de materiais indígenas e culturas imateriais. Além disso, abordará as filosofias, cosmologias, lutas, desafios e possibilidades que a temática abrange.

Aqueles que não puderem acompanhar presencialmente poderão assistir a conferência on-line, já que será transmitida por meio do canal do Masp no YouTube, com tradução simultânea em libras e inglês.

Vale destacar que não há necessidade de inscrição prévia, mas o auditório, local do evento, está sujeito à lotação.

Os participantes do seminário também poderão receber certificado de participação, desde que realizem o registro de presença na lista que será disponibilizada durante o evento.

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Veja abaixo a programação completa:

10h - 15h: Introdução - Com Guilherme Giufrida, curador assistente do Masp.


10h15 - 10h45: Sessão de abertura - “Tempo não tempo”: Edson Kayapó, Kássia Borges Karajá, Renata Tupinambá, curadores-adjuntos de arte indígena.

Para os povos originários o mundo é composto da atemporalidade que atravessa a criação da humanidade. “Tempo não tempo” mergulha fora do tempo estabelecido pelo Ocidente e sua filosofia imposta pela dominação territorial.


10h45 - 12h45: Mesa redonda - Mediada por David Ribeiro, assistente curatorial do Masp. 

- “Várveš: Escondidos do dia”: Irene Snarby, doutoranda na Arctic University of Norway e faz parte do grupo de pesquisa Worlding Northern Art (WONA).

- “Pachakuti: o mundo de cabeça para baixo”: Sandra Gamarra, artista conceitual peruana que trabalha com pintura, colagem, escultura e vídeo para questionar o valor da réplica e a glorificação do autêntico.

- “Rompendo a representação”: Nigel Borell, escritor, especialista em arte maori e curador taonga maori no Auckland War Memorial Museum, na Nova Zelândia.

- “O contrabando como resistência”: Federico Cuatlacuatl, artista que tem como objetivo disseminar temas da imigração, das práticas de arte social e da sustentabilidade cultural do povo Náuatle.


12h45 - 14h: Intervalo


14h - 16h: Mesa redonda - Mediada por Isabella Rjeille, curadora do Masp.

- “A construção do eu”: Abraham Cruzvillegas, artista visual membro ativo da Intergalactic Taoist Tai Chi Society. Seu trabalho fez parte de exposições em instituições como a 50ª Biennale di Venezia (2003), a 10ª Bienal de Havana (2009) e a 6ª Seoul Mediacity Biennale (2010).

- “Relações que nutrem: família, comunidade e terra”: Michelle LaVallee, mãe, curadora e diretora na National Gallery of Canada, e Jocelyn Piirainen, com experiência como curadora adjunta na National Gallery of Canada.

- “Histórias de pintura no deserto”: Bruce Johnson-McLean, diretor assistente “Barbara Jean Humphreys” na National Gallery of Australia.

- “Fronteiras”: Lena Stenberg, artista visual que trabalha com obras tridimensionais, esculturas, instalações e fotografia.


16h - 17h30: Conferência de encerramento - Mediada por Renata Tupinambá, curadora-adjunta de arte indígena do Masp.

- “Céus tramados”: Melissa Cody, artista têxtil navajo/diné, que apresenta na mostra a sua primeira exposição individual internacional, com 35 anos de trabalho reunidos.

- “Um manto que fala”: Glicéria Tupinambá, artista, ativista e educadora indígena da aldeia Serra do Padeiro, localizada na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, no sul da Bahia. Suas obras presentes na exposição fazem uma releitura dos antigos mantos do século 17 e dos primeiros Tupinambá no período colonial.


Serviço

Horário: 10h - 17h30.
Local: Masp, Av. Paulista, 1578 - Bela Vista, São Paulo.
Valor: Gratuito, sem inscrição prévia, mas sujeito à lotação.

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