Prêmio Arcanjo celebra melhores do ano na cultura em 13 de novembro no Teatro Sérgio Cardoso
Júri é formado por Adriana de Barros, Bob Sousa, Hubert Alquéres, Miguel Arcanjo Prado e Zirlene Lemos
09/11/2023 12h34
O Prêmio Arcanjo 2023 será realizado no Teatro Sérgio Cardoso, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, no dia 13 de novembro, a partir das 19h30.
Com idealização e direção geral do jornalista Miguel Arcanjo Prado, a quinta edição irá celebrar os melhores do ano na cultura, com vencedores em oito áreas diferentes: Artes Visuais, Cinema, Dança, Internacional, Música, Redes, Streaming TV e Teatro, além de homenageados na categoria Especial, que serão conhecidos na cerimônia.
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O júri do Prêmio Arcanjo de Cultura é formado por Adriana de Barros, Bob Sousa, Hubert Alquéres, Miguel Arcanjo Prado e Zirlene Lemos.
“O Prêmio Arcanjo existe desde 2019 para valorizar os artistas brasileiros em toda a sua diversidade. A cerimônia é uma grande festa na qual a cultura se encontra e renova sua força propulsora para o desenvolvimento do Brasil”, diz Arcanjo, que celebra 20 anos de jornalismo e 10 anos do Blog do Arcanjo.
A noite da premiação não será apenas para convidados e contará também com ingressos gratuitos para o público, distribuídos na bilheteria do local uma hora antes do começo da cerimônia, mediante a disponibilidade de lugares.
PRÊMIO ARCANJO DE CULTURA 2023 - 5ª EDIÇÃO
INDICADOS
ARTES VISUAIS
Dos Brasis - Arte e Pensamento Negro - Sesc, Sesc São Paulo - Sesc Belenzinho
Pela histórica exposição dedicada a artistas negros brasileiros e cultura afrobrasileira;
Ensaio para o Museu das Origens - Itaú Cultural e Instituto Tomie Ohtake
Por reunir diversas matrizes culturais com suas narrativas plurais;
Histórias Indígenas - MASP em colaboração com o Kode Bergen Art Museum
Por ampliar as referências das multiplicidades dos povos indígenas;
Marta Minujín: Ao Vivo - Pinacoteca de São Paulo
Por apresentar a artista argentina de vanguarda em sua maior mostra no Brasil;
Maureen Bisilliat: Presente do Futuro - MIS - Museu da Imagem e do Som
Por descortinar o Brasil em sua fotografia em diálogo com a literatura.
CINEMA
Canção ao Longe, de Clarissa Campolina
Pela abordagem sofisticada e nada óbvia da trajetória de uma jovem arquiteta;
Capitu e o Capítulo, de Julio Bressane
Pelo desafio inteligente e sensível ao espectador na produção conjunta de sentidos;
Meu Nome É Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi
Por narrar a estrela incontestável do tropicalismo e liberdade em tempos de ditadura;
O Homem Cordial, de Iberê Carvalho
Pela abordagem vibrante e original de nossas fraturas sociais e feridas históricas;
Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho
Pelo híbrido de registro histórico, memórias e ficção em um filme universal;
DANÇA
Balé da Cidade de São Paulo - Sixty Eight em Axys Atlas, de Alejandro Ahmed, e Variação, de Davi Pontes
Pelo instigante programa que potencializou as duas coreografias no Theatro Municipal;
Devotees, de João Paulo Lima
Por poetizar e erotizar o corpo com deficiência na conjunção da dança com a música;
Núcleo Iêê - Num Corre, de Rafael Oliveira
Pela potência que une capoeira, dança, música e poesia na construção cênica;
Último Ato, de Thiago Soares
Pela prestigiosa turnê do bailarino brasileiro consagrado no mundo;
Zona Agbara - Engasgadas, Segundo Rito para Regurgitar o Mundo, de Gal Martins
Por ressignificar a corpa negra e gorda em uma dança vanguardista;
INTERNACIONAL
Bienal Sesc de Dança
Por apresentar para a vanguarda da dança no evento do Sesc SP - Sesc Campinas;
Centro Cultural Afrika
Por dar voz a artistas africanos que contribuem para uma São Paulo cosmopolita;
CineBH Mostra Internacional e Brasil CineMundi
Por unir América Latina e audiovisual global no evento da Universo Produção;
Fito Paez
Pela turnê EADA, que celebrou os 30 anos do álbum El Amor Después del Amor;
The Town
Pela criação do potente evento da música internacional em São Paulo;
MÚSICA
Filipe Catto - Belezas São Coisas Acesas Por Dentro
Pela delicada homenagem a Gal Costa em conexão com as novas gerações;
Jonathan Ferr - Liberdade
Pela força do multiinstrumentista do urban-jazz em diálogo com ícones de sua geração;
Maíra Baldaia - Obí
Pela potente homenagem às mulheres e ancestralidade negra em um álbum afro pop;
Marcelo Jeneci - Caravana Sarié
Pelo diálogo com Helder Pessoa Lopes que levou o forró do regional ao pop;
Xande de Pilares - Xande Canta Caetano
Por imprimir novidade à obra de Caetano Veloso com produção de Pretinho da Serrinha;
REDES
Avós da Razão - Helena Wiechmann, Gilda Bandeira de Mello e Sonia Massara
Por combater o etarismo de forma divertida e carismática pelo trio de amigas;
Blogueirinha - Bruno Matos
Pelas entrevistas ácidas que eletrizam seu talk show inspirado em Marília Gabriela;
Cauã Adriano
Por seus carismáticos desenhos da cultura pop brasileira que enternecem as redes;
Daldeia - Kauri Waiapi
Por popularizar sua aldeia no Amapá ao propor novas narrativas indígenas;
Marcos Machado
Por construir com inteligência um humor que reflete o brasileiro negro e periférico;
STREAMING TV
Cangaço Novo - Amazon Prime Video
Por renovar o formato de série no Brasil bebendo da fonte do cinema brasileiro;
Caravana das Drags - Amazon Prime Video
Por enaltecer a drag brasileira com apresentação de Ikaro Kadoshi e Xuxa Meneghel;
Drag Race Brasil - Paramount +
Pela estreia brasileira do icônico reality de RuPaul Charles sob comando de Grag Queen;
Metrópolis - TV Cultura
Pelos 35 anos do imprescindível e longevo programa cultural da TV brasileira;
Vai na Fé - TV Globo
Por trazer o Brasil real para a telenovela com um elenco repleto de diversidade;
TEATRO
A Origem do Mundo
Pelo brilho das atrizes Luisa Micheletti e Julia Tavares sob direção de Maria Helena Chira;
Alguma Coisa Podre
Pelo musical impecável e de elenco potente sob direção de Gustavo Barchilon, produção de Renata Borges e Thiago Hofman;
Nasci Pra Ser Dercy
Pela incrível atuação de Grace Gianoukas como Dercy Gonçaves em texto e direção de Kiko Rieser;
Luther King, O Musical
Pela apaixonante narrativa sobre o histórico homem que combateu o racismo, por Caíque Oliveira e Cia Nissi;
Kafka e a Boneca
Pela afetuosa história de um escritor, uma menina e sua boneca, por Marllos Silva e músicas de Daniel Rocha;
ESPECIAL
Os homenageados da categoria Especial serão conhecidos na cerimônia.
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