Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Beatriz Oliveira
Beatriz Oliveira

Marcelo Tas conversa com Antonio Peticov nesta terça-feira (14). No Provoca, o artista plástico, guru da contracultura brasileira e pai da psicodelia fala sobre seus antepassados, sua amizade com Rita Lee, sua experiência com LSD (Dietilamida do Ácido Lisérgico), prisão e muitos mais. O programa vai ao ar a partir das 22h na TV Cultura.

“Uma querida amiga. Sabe o navio quebra-gelo? Era ela, corajosa, impetuosa e com tesão. Na vida sem tesão não há solução (...) o homem não foi feito para trabalhar, quem trabalha tem câncer, não agrada, passa mal, você tem que curtir o que você faz”, diz o artista sobre a rainha do rock brasileiro.

Em outro momento da edição, Tas comenta que, em 1965, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma série de artigos sobre uma droga contra o alcoolismo, o LSD. Anos depois, Peticov se tornou protagonista do primeiro processo por posse da substância no Brasil, já que o remédio havia se tornado uma droga proibida.

Leia mais: Número de mortos desde o início do conflito entre Israel e Hamas passa de 12,7 mil

Lula critica atuação da Israel em Gaza: "nunca vi uma violência tão bruta, tão desumana"

“Caiu na minha mão... uma pessoa que veio da Califórnia que tinha Orange Sunshine, um ácido muito poderoso, e quando eu provei eu pensei: todo mundo tem que saber”, lembra o convidado.

Sobre como foi ficar preso no Carandiru, o artista afirma: “Fiquei dois meses, foi ótimo (...) sem contato com a vida, com a realidade (...) tinha 24 anos, era jovem e bonitinho, e ninguém me pôs a mão (...) lá dentro eu traduzi dois livros, fiz 24 desenhos e duas telas, ensinei a cadeia inteira a jogar batalha naval”.

Peticov fala também sobre os seus antepassados búlgaros que vieram para o Brasil: “meu pai veio para cá num grupo que foi enganado pelo governo. O interior de São Paulo precisava de agricultores competentes, quando chegaram lá não tinha terra nenhuma. Quem tinha grana voltou, quem não tinha ficou. E meu pai foi o único a casar com uma brasileira, capixaba, de Cachoeiro do Itapemirim (...) ele era pastor da Igreja Batista (...) na minha família não tinha ninguém ligado ao mundo da cultura”.