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Foto: Gelse Montesso
Foto: Gelse Montesso

Marcelo Tas conversa nesta terça-feira (12) com a atriz, cantora e compositora Cleo. A artista falará sobre a exposição que sofreu ao longo da vida, sobre os pais Glória Pires e Fábio Júnior, sua relação com o próprio corpo e ainda opina sobre a construção da masculinidade. O Provoca vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.

Cercada pela fama desde a infância, Cleo diz que sempre foi um alvo fácil para o sensacionalismo. No programa, ela fala sobre o pior “boato” – hoje devidamente chamado de fake news – de que foi vítima: que sua mãe, Glória Pires, a teria encontrado na cama com seu padrasto, o músico Orlando Morais.

“Eu tinha 14 anos. E aí, não satisfeitos de me colocarem nesse lugar, as pessoas começaram a acreditar. Porque isso saía em jornal, eram jornalistas que escreviam isso. [...] Infelizmente, é uma coisa que acontece tanto, no micro e no macro. Acho que as pessoas falam muito da vida dos outros. E aí, nesse falar muito da vida dos outros, quando não tem o que falar da vida dos outros, inventa-se”, critica a atriz.

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Cleo também responde sobre quando se aproximou do pai, Fábio Jr. “A gente estava há uns dois anos sem se falar e quando eu senti que ele estava mais maduro emocionalmente para ter uma relação de pai e filha comigo, aí eu falei: 'vamos lá, tá bom (...) eu amo ele'”, declara.

Em outro momento da exibição, Cleo também comenta sobre o desafio de ter seu corpo constantemente criticado: “Não tem como agradar. Foi isso que eu aprendi. Falei ‘cara, tem como eu ser dona do meu corpo e fazer o que eu quiser com meu corpo sem ninguém dar palpite?”, questiona. Ela ainda conta como decidiu ser a dona da própria imagem: “Eu vou estar exposta. É melhor eu ter o controle da narrativa dessa exposição, ou os outros? Eu, óbvio. É melhor quem ganhar dinheiro com isso: eu, ou os outros que eu não sei nem quem são? Eu, óbvio”.

Além disso, Cleo ainda diz o que pensa sobre a masculinidade: “[...] ganha muito, por um lado, nesse sistema patriarcal, mas acho que ela perde muito por outro. Você perde contato com seus sentimentos, você perde desenvoltura emocional, disponibilidade mental e emocional para o outro, para crescer, para trocar”, finalizou.

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