A TV Cultura exibe neste domingo (21), às 16h, o documentário inédito Madeira Engenheirada - O Novo Rumo da Construção Civil, produzido pelo Departamento de Jornalismo da emissora e com reportagem e apresentação do correspondente em Londres e Diretor Internacional de Jornalismo, Leão Serva.
O filme investiga a nova tendência na construção civil, que busca alternativas para substituir a matéria-prima convencional, como o cimento e o aço, que vêm da areia, do calcário e do minério de ferro, pela madeira renovável das florestas de pinheiros e eucaliptos.
O programa mostra que o setor imobiliário é responsável por 42% das emissões de carbono e pelo efeito estufa. O percentual é bem maior que a indústria (28%) e quase o dobro das emissões causadas pelos transportes (22%). Em Londres, arquitetos conseguem construir prédios com apenas 20% do peso que teriam se fossem feitos com concreto e aço, utilizando uma tecnologia que já chegou ao Brasil: a "Madeira Engenheirada".
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Entre vários exemplos, a reportagem visita uma fábrica em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, para acompanhar todas as etapas de produção da madeira e mostrar as vantagens da sua utilização em prédios residenciais e comerciais.
Em outro exemplo da versatilidade da madeira engenheirada, uma rede de fast-food, na região da Avenida Paulista, revestiu seus pilares e paredes com este tipo de madeira. A construção passa a seus funcionários e clientes uma mensagem alinhada com a sustentabilidade e as causas ambientais.
Segundo especialistas, a madeira pode ser mais resistente ao fogo que o concreto e o aço. Inclusive, há quem diga que nos ataques às Torres Gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, elas teriam demorado muito mais tempo para desabar ou até não teriam caído.
A tendência já chegou a condomínios no Brasil e na Europa. Além disso, começa a aparecer em construções onde se pode usar tipos de madeira de baixa densidade, que permitem a colagem das lamelas e seu aproveitamento em vigas, colunas, escadas e janelas.
A madeira engenheirada, sozinha, não vai resolver os graves fatores causadores do aquecimento global. Porém, é mais um passo no esforço de mitigar os efeitos deletérios das mudanças climáticas que afetam o nosso planeta.
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