Alaíde Costa diz que demorou a enxergar casos de racismo durante a carreira
"Sempre fui muito ingênua em relação a isso", disse ela no Roda Viva
25/03/2024 22h35
Para celebrar e encerrar o Mês da Mulher na TV Cultura, o Roda Viva entrevista Alaíde Costa nesta segunda-feira (25).
Aos 88 anos de idade, sendo sete décadas dedicadas à música, a cantora e compositora nascida e criada em Caxias, no subúrbio do Rio de Janeiro, foi uma das fundadoras da Bossa Nova e rompeu barreiras ao longo da vida. O nome dela, no entanto, não recebeu o devido reconhecimento à época.
Ainda no primeiro bloco, Vera Magalhães e Claudia Alexandre perguntam à artista se ela não associava os episódios de intervenção na carreira a possíveis casos de racismo.
“Eu nunca enxerguei por esse lado. Demorei para ter essa consciência. Eu não percebia dessa forma. Apesar de ver várias situações dessas, sempre fui muito ingênua em relação a isso. Só vim entender e perceber (casos de racismo) décadas depois", afirma Alaíde.
Participam da bancada de entrevistadores Adriana Couto, apresentadora do Metrópolis (TV Cultura) e do Mais Preta (Rádio Nova Brasil), Claudia Alexandre, jornalista e pesquisadora, Leo Lopes, produtor cultural e jornalista da CNN Brasil e Marina Lourenço, repórter de Pop e Arte do g1.
Com apresentação de Vera Magalhães, o programa vai ao ar ao vivo a partir das 22h na TV Cultura, no site da emissora, no app Cultura Play e nas redes sociais X (o antigo Twitter), YouTube, Tik Tok e Facebook.
Os desenhos em tempo real são do cartunista Luciano Veronezi.
Assista ao programa completo:
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