O Time Warp, um dos principais festivais de música eletrônica do mundo, está voltando ao Brasil nesta sexta-feira (3). Serão dois dias de festa para celebrar os 30 anos da marca. O evento acontecerá no Vale do Anhangabaú, na região central da capital paulista.
Será a sexta vez que o festival alemão desembarca em São Paulo. A primeira edição foi em 2018 e só não aconteceu durante a pandemia da Covid-19.
Em coletiva de imprensa, Guga Trevisani, representante da Entourage, empresa responsável por trazer o festival para o Brasil, celebrou a parceria de sucesso e indicou que a festa seguirá no Brasil por mais cinco anos. A organização fechou um contrato com o Vale do Anhangabaú até 2029.
“O Vale é a nossa nova casa. É um local que tem ‘fit’ com o festival, está localizado no centro da cidade e o acesso é mais fácil. Depois que encerramos essa produção, podemos fizer que foi uma das melhores montagens de Time Warp que fizemos”, afirmou.
Um dos motivos para o sucesso do festival em São Paulo, na visão do Trevisani, é o trabalho em conjunto com os alemães e o tempero brasileiro.
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“Conseguimos fazer um projeto a quatro mãos e não apenas executar o que acontece fora. Essa era uma premissa que eu tinha nas conversas com os sócios da Time Warp. A gente teria que ter liberdade criativa e de curadoria para fazer um festival da Alemanha funcionar no Brasil. Se não fosse assim, não conseguiríamos ter chegado na edição de número seis”, completou.
Essa liberdade criativa pode ser vista na infraestrutura e no line-up. Enquanto na Alemanha, todas as pistas são cobertas, na edição brasileira há dois palcos abertos. Além disso, muitos DJs de house e disco tocam na edição brasileira, algo menos comum na Europa. “Tropicalizamos o festival”, explicou o empresário.
Evento continental
A receita do Time Warp não agrada apenas o paladar brasileiro. Mas de todo o continente. De acordo com a organização, 32% do público do festival vem de fora do país. Colombianos, argentinos, chilenos viajam todos os anos para acompanhar a festa. Em determinada edição, esse número chegou próximo dos 50%.
Apesar de ser um festival nichado, há uma capilaridade muito grande em todo mundo.
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“O Time Warp vai além da música. É uma questão de estética e instalações artísticas”, finalizou.
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