O presidente russo, Vladimir Putin, concordou nesta terça-feira (18) com uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a Rússia e a Ucrânia parem de atacar a infraestrutura energética uma da outra por 30 dias.

Após a conversa, o Kremlin informou que os líderes realizaram uma “troca de opiniões detalhada e franca” sobre a Ucrânia. Inicialmente, os dois países acordaram que o movimento pela paz deve começar com um cessar-fogo relacionado à energia e à infraestrutura, bem como negociações técnicas sobre a implementação de um cessar-fogo marítimo no Mar Negro.

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“Foi enfatizado que a condição fundamental para evitar a escalada do conflito e trabalhar para sua resolução por meios políticos e diplomáticos deve ser a cessação completa da assistência militar estrangeira e o fornecimento de informações de inteligência a Kiev”, disse o Kremlin.

Trump vinha pressionando Putin a concordar com um cessar-fogo de 30 dias apoiado pelos EUA, que a Ucrânia já aceitou como parte de um movimento em direção a um acordo de paz permanente para encerrar o conflito. Os países ainda firmaram um acordo para a troca de prisioneiros, com a libertação de 175 detentos de cada lado.

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O russo disse na semana passada que apoiava em princípio a proposta de Washington para uma trégua, mas que suas forças continuariam lutando até que várias condições cruciais fossem resolvidas. 

Em suas redes sociais, o líder norte-americano informou que a conversa entre os dois foi “muito boa e produtiva” e que irão trabalhar rapidamente para um cessar-fogo completo e definitivo, dando um fim a essa “guerra horrível entre a Rússia e a Ucrânia”.

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A Casa Branca também divulgou uma declaração ao término da ligação e informou alguns pontos discutidos durante a conversa.

“Hoje, o presidente Trump e o presidente Putin falaram sobre a necessidade de paz e de um cessar-fogo na guerra da Ucrânia. Ambos os líderes concordaram que este conflito precisa terminar com uma paz duradoura. Eles também enfatizaram a necessidade de relações bilaterais melhoradas entre os Estados Unidos e a Rússia.”