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Reprodução/Instagram @sotrackboa
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A edição paulista do Só Track Boa, um dos principais festivais de música eletrônica da América Latina, acontece no próximo final de semana. Serão mais de 40 atrações nacionais e internacionais divididos em três palcos.

A última edição da festa aconteceu em setembro do ano passado, em Brasília. Foram meses de planejamento para a chamada “maior edição” da história do evento.

Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, o produtor do Só Track Boa Marcelo Madueño revela detalhes do festival, mudanças comparadas às edições anteriores e dá dicas de como curtir a festa da melhor maneira possível.

Mudança de local

A edição paulista do festival deste ano terá uma nova sede. Após dois anos no Autódromo de Interlagos, a festa acontecerá na Neo Química Arena, estádio do Corinthians. Um dos principais motivos para a mudança foi a questão do horário.

“É um desafio, do ponto de vista de experiência, fazer um evento de madrugada no inverno. As pessoas não duram tanto. Claro que têm os highlanders, que ficam até o final. No ano passado, fomos até às 8 horas da manhã. Mas a gente percebeu que teve uma demandada de pessoas que, no meio da madrugada, por volta das quatro e cinco horas da manhã, não aguentam mais e foram embora. Não existem tantos lugares em São Paulo que comportam um evento como esse. A Neo Química Arena é um desses lugares”, explica o produtor.

Madueño afirma que Interlagos é um local difícil para fazer eventos na madrugada, já que há muitas residências.

Mesmo com a mudança de local, ele admite que a realização do evento na Neo Química Arena é um teste. Ainda não há garantia que esse será a casa do festival permanentemente, pois depende da tabela de jogos do Corinthians para agendar os eventos.

Novos palcos

Pela primeira vez, o festival contará com três palcos: o Never Stop Dancing (NSO), Oca e o LoveLab. De acordo com produtor, a edição de 2024 terá três vezes mais investimento em cenografia comparado ao ano passado.

“Acho que as pessoas vão ter uma surpresa muito grande e ficarão chocadas com o nível de entrega na qualidade do palco 2 e do palco 3. Até então, o palco 1 era uma pirâmide do Egito, era enorme, e o palco 2 era bem menor. Para este ano, o palco 2 será 360 graus e terá um investimento maior no sistema de som. Será o mesmo da Time Warp”, detalha.

O palco 3 será inédito na história do festival. O principal chamativo dele serão as atrações. “Nosso primeiro passo em direção a esse novo blend da música eletrônica, que é a mistura com o funk, algo que já vem acontecendo há alguns anos na música eletrônica de pista”, afirma o produtor.

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O palco 1 terá capacidade para 20 mil pessoas, o segundo poderá receber 10 mil e o terceiro comporta 5 mil. Então, o festival poderá receber até 35 mil pessoas por dia.

“A gente quer trazer mais experiência. Será a primeira vez, aqui um spoiler, que teremos momentos especiais nos palcos. Vai ser uma apresentação de cinco minutos no palco 1, e de três minutos no palco 2, com fogos e uma mensagem com a identidade visual do festival. Queremos que as pessoas se conectem e isso se torne uma uma lembrança gravada na memória para sempre”, revela.


Ativações

O que fazer no momento de descanso da festa? Como esperar o show do seu artista favorito? A organização pensou em diversas atrações para o público enquanto não estiverem na pista de dança. Uma das novidades é uma área voltada para games, com experiências em realidade virtual e um simulador da Stock Car.

Para quem é fã de música eletrônica e quer aprender como tocar, haverá uma escola para DJs, onde haverão professores ensinando a como manusear os mixers e sintetizadores.

Quem quiser imortalizar o evento, também haverá uma cabine de tatuagem.

“Em relação a experiência, com certeza é um degrau que a gente está subindo comparado ao ano passado. E a tendência é só aumentar nos próximos anos”, diz.

Transmissão na internet

Pela primeira vez em quase dez anos de festival, o evento será transmitido nas redes sociais. Os shows poderão ser vistos no Beatport, maior plataforma de distribuição de música do mundo. O objetivo é iniciar a expansão da festa para outros países.

“A gente vai ter o festival transmitido a nível global. A gente vai ter a gravação de todos os sets do palco dois, gravação de todos os sets do palco um e o broadcasting. No palco 3, a gente vai ter alguns sets gravados, não todos”, conta.


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Além disso, os shows também serão transmitidos pelo canal do festival no YouTube.