O instrumentista Henrique Portugal lançou na última sexta-feira (18) o single “No Meu Paraíso”, em parceria com Zélia Duncan.
Como fica a carreira de um artista depois de ser peça importante dentro de uma banda tão bem-sucedida por 30 anos? Um quarteto que coleciona sucessos, milhares de álbuns vendidos, prêmios e muitos, muitos fãs?
Dependendo da perspectiva, a impressão é que há espaço para muitas dúvidas. Mas Henrique Portugal, mesmo antes de finalizar a turnê de despedida do Skank, já tinha essas respostas. E a cada lançamento e apresentação de seu projeto solo, a conclusão se apresenta cada vez com mais clareza.
Não foi novidade para os fãs que a trajetória do instrumentista seguiria o curso natural. Não era uma possibilidade se apoiar nas conquistas da carreira e se trancar no passado. Como acontece nos times de futebol, Henrique só mudaria a posição. De meia passaria a ser atacante. E isso já se desenhava, quando em 2019, em paralelo à turnê de despedida do Skank, o músico lançou “Razão Pra Te Amar”, uma parceria com Leoni, inicialmente combinada em um encontro casual no aeroporto de Confins (MG), em Minas Gerais. Foi o estopim para os duetos que viriam na sequência.
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Nas canções "Sonhei Com Você", com o cantor e compositor Marcelo Tofani (Rosa Neon - ex-banda de Marina Sena), "A Chuva" com Roberto Frejat e "Laiaraiá" com Marcos Valle, Henrique mostrou-se totalmente à vontade com o microfone em mãos.
Esses encontros, com diferentes gerações, surgiram dos elos construídos desde sua estreia na música. E o DNA das composições vêm do pop marcante, principal elemento da banda onde Henrique esteve presente a maior parte de sua vida. Afinal, o Skank foi a banda responsável por transformar o conceito do pop rock no Brasil.
O mais recente single, "No Meu Paraíso", em parceria com Zélia Duncan, foi lançado dia 18 de outubro. “Já conhecia Zélia, mas a parceria foi incentivada pelo Leoni. Eu conversei com ela sobre alguns temas, mandei a música e ela me devolveu a letra em 15 minutos”, conta Henrique.
“Eu tive a maior alegria de receber uma mensagem do Henrique para fazer música com ele. Quando ele mandou a base, era uma música alegre. Ele tem muito bom gosto! O arranjo é muito bacana, é gostoso de ouvir, e eu meti a caneta. Eu fiz relativamente rápido. Quando eu falo rápido, não digo fácil. Espero que ele me ligue para fazer outras. Acho que essa [música] a gente fez um golaço”, pontua Zélia.
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