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Créditos: @pridiabr / @30ebr
Créditos: @pridiabr / @30ebr

Um ano após lotar duas apresentações no Allianz Parque, em São Paulo, o cantor Jão repetiu a dose e fez mais um show sold out na capital paulista. A apresentação encerrou, na noite deste sábado (18), a SUPERTURNÊ, série de performances que contou com um público de mais de 500 mil pessoas.

A SUPERTUNÊ foi realizada em estádios brasileiros no ano de 2024. Além de um show na edição comemorativa de 40 anos do Rock in Rio.

Agora, com uma produção ainda maior do que foi visto no show de abertura da turnê, o cantor performou canções do ‘Supernova’, lançado em junho do ano passado. O disco é uma sequência do álbum ‘Super'.

Com um fã clube apaixonado e 100% fiel, é difícil que o público não fique entusiasmado com qualquer ação ou ideia do cantor. Mas, para esse show, Jão novamente caprichou na estrutura, não ficando atrás de nenhuma grande apresentação feita no Brasil por artistas internacionais.

Um telão grande, um palco que cruzava todo o estádio, que ia do VIP até a pista comum, a estrutura de um dragão, uma cama no meio do palco, fogo, fogos de artifícios, um balé, uma excelente banda e um repertório cheio de hits: foi assim que o jovem astro pop comandou mais uma noite inesquecível para os mais de 45 mil fãs brasileiros no Allianz Parque.


Créditos: @pridiabr / @30ebr


A animação do público já foi testada minutos antes do inicio de tudo, quando os admiradores do cantor participaram de uma "batalha de músicas". Os presentes precisaram escolher a canção a partir de gritos e aplausos. Na disputa, 'Fim do Mundo', do álbum Lobos, levou a melhor.

Desse momento até o final, todo o estádio pulou, vibrou, cantou e se emocionou na mesma frequência do músico. O show de Jão mais um vez foi dividido pelos quatro elementos da natureza: Terra; Ar; Água e Fogo, como uma referência aos seus quatro discos.

Os momentos altos da noite foram quando Jão "levitou" até o alto da estrutura, como um prédio, e cantou, lá de cima, "Sinais". Ele também fez o 'estádio pegar fogo' no ato final, quando cantou, em uma cama sob chamas, "Religião", canção parte do álbum Supernova.


A setlist passou por todos os seus álbuns, como os sucessos "Idiota", "Pirata", "Alinhamento Milenar", mas também canções marcantes para aqueles que acompanham a carreira do artista desde o início.

Jão colocou no repertório "Monstros", canção muito admirada pelos fãs, e um medley de "Dança Pra Mim", sua primeira música lançada, e "Ressaca", o que fez muitos dos presentes se emocionaram.

Na apresentação, o artista se mostrou mais uma vez grato aos fãs por marcarem presença em sua turnê. Emotivo e reflexivo, ele se despediu com um misto de emoções da SUPERTURNÊ.

"Um pouco difícil e dolorido se despedir. Essa turnê foi a coisa mais grandiosa e corajosa da minha carreira inteira. Vocês [fãs] mudaram a minha vida, vocês mudaram o significado de uma vida inteira", disse.

A conexão de Jão com os fãs é visível em cada momento da noite. Com o público gritando "eu te amo" ou chamando o ídolo de "artista, artista e artista", ou quando o músico reforça que, sem o seu fã clube, ele não estaria fazendo uma grande performance em um estádio.

"Talvez eu não seja o cantor mais seguido do Instagram, o cantor que mais está nos postais, mas eu tenho isso aqui [os fãs]", declarou no discurso final da turnê".

Como recompensa, cartas foram arremessadas em todos os setores do estádio. A tradição das cartas ocorreu durante toda a turnê, no entanto, o papel era entregue somente a uma pessoa da plateia.

Arquivo Pessoal

Jão encerra a sua temporada de shows maior do que começou: mais seguro, mais confiante, interagindo mais com o público e se colocando como um dos maiores nomes da sua geração, como aquele que conseguiu lotar estádios de todo o país e que construiu uma fã base fiel.

Agora, como ele mesmo relatou, o processo do novo disco já está em preparação. Sem pressão e sem nenhuma previsão para estreia, os fãs seguem ansiosos para acompanhar mais um capítulo da trajetória do ídolo.

A carreira

De Américo Brasiliense, interior de São Paulo, Jão começou a carreira fazendo covers no Youtube. O início profissional no mundo da música foi em 2017, quando lançou simultaneamente clipes para “Álcool” e “Ressaca”, singles que estrearam a sua trajetória.

Em 2018, lançou o videoclipe de “Imaturo”, com roteiro co-escrito por ele. A canção alcançou o primeiro lugar na lista Viral Brasil do Spotify. Após o sucesso do trabalho, ele investiu no disco “Lobos”, que ainda conta com as canções “Enquanto me Beija”, “Eu Vou Morrer Sozinho”, “Essa Eu Fiz pro Nossa Amor” e “Me Beija Com Raiva”.

Depois, lançou “Anti-Herói” (2019) e “Pirata” (2021), que representam terra, ar e água, enquanto “Super” tem o fogo como elemento.

Foi com o álbum “Pirata” que Jão se tornou um dos principais representantes do pop nacional. Com esse disco, o artista se projetou pelo Brasil e performou nos principais festivais de música do país. Entre os singles de sucesso estão “Amor Pirata”, “Santo”, “CORINGA”, e, principalmente, a música “Idiota”. Todas as músicas entraram no top 60 de mais ouvidas do Spotify Brasil!

O disco foi indicado ao Grammy Latino 2022 nas categorias “Melhor Álbum de Pop Contemporâneo” e “Canção em Português por “Idiota”. Além disso, no mesmo ano, ele se apresentou no Lollapalooza. O show foi um dos mais comentados da edição do festival. Jão também cantou na edição do Rock In Rio de 2022.

A turnê do disco também foi um sucesso. O artista esgotou seis datas no “Espaço Unimed”, que possui capacidade de oito mil pessoas, e ainda fez um show sold out e gratuito no Novo Anhangabaú, com cerca de 25 mil fãs.

Em 2023, o jovem foi uma das atrações do The Town. Ele foi headliner no palco “The One”. No festival, levou um dragão de asas abertas ao palco, fogos de artifícios, projeções visuais e um show de drones.

No último ano, além de levar a “SUPERTURNE” para todo o Brasil, o artista também se apresentou no Rock In Rio Lisboa e também na edição brasileira que comemora seus 40 anos.