Fundação Padre Anchieta

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Divulgação/TV Cultura
Divulgação/TV Cultura

O programa “Os Campeões de Audiência” entrevista Cátia Fonseca para o especial dos 70 anos da televisão brasileira. Na conversa, a apresentadora relembra como sua carreira se iniciou, suas referências na televisão e como imprimiu a própria marca nos programas que participou.

“Eu sou muito noveleira”, declara Cátia ao relembrar o que assistia na infância. Ela conta que assistia novelas como ‘O Meu Pé de Laranja’ (1980) e 'Éramos Seis’ (1994) com a família inteira: “Como a gente tinha uma TV em casa, todo mundo assistia tudo junto. Então eu lembro desses grandes momentos que marcaram a minha vida”.

Cátia também lembra dos grandes apresentadores que assistia quando era pequena, citando Raul Gil, Flávio Cavalcanti, Silvio Santos e Hebe. “O que eu lembro da Hebe é, acima de tudo, a naturalidade dela e ao mesmo tempo o quanto ela deixava os convidados extremamente à vontade".

Ela afirma que sempre gostou de pessoas que se mostram reais na televisão. “Sempre gostei de programas de culinária, a Ofélia Anunciato sempre foi uma grande referência, parecia que a gente estava na casa dela. Depois a Ana Maria Braga, outra grande referência de naturalidade”.

Carreira

Cátia Fonseca tem passagens em diversos canais televisivos como TV Gazeta, TV Record e Band. Entretanto, não se imaginava trabalhando na televisão. “Eu nunca fui muito de planejar minha vida nesse sentido”, diz. “Eu fui fazer um curso no SENAC de Rádio e TV, tinha uma ideia, mas não era um sonho pra mim, só fui me treinando”.

Ela conta que começou no canal Rede Mulher por um acaso: “Eles estavam contratando na época, mas não tinha vaga. Em um determinado dia que eu fui para lá, a apresentadora de um programa feminino de culinária saiu e eu substituí. Eu vou aproveitando as oportunidades assim, para atingir meus objetivos do momento”.

A apresentadora imprime seu jeito nos programas que apresenta. Ela comandou o programa ‘Mulheres’ por 15 anos, e diz que foi onde trilhou seu espaço. “Foi um programa que se modificou muito, de forma alguma negando o que já foi feito antes, mas fui imprimindo meu jeito. Eu sou uma pessoa muito bem humorada, extremamente otimista e no ‘Mulheres’ eu fiz isso".

Televisão na pandemia

Ao relembrar o ano de 2020, como apresentadora do programa 'Melhor da Tarde', Cátia reconhece o desafio de produzir em momentos como a pandemia, mas também vê o lado positivo: “Ficamos 90 dias fazendo o programa totalmente de casa. Foi muito bom pra gente crescer pessoal e profissionalmente”, e completa afirmando que foi um momento útil no sentido de simplificar e facilitar a televisão.

“Acho que a televisão provou esse ano, mais do que nunca, que ela nunca vai perder seu público e nunca vai deixar de existir”, diz a apresentadora. Ela ainda afirma que quem sai ganhando, além do público, são os profissionais de comunicação.

Assista à íntegra da participação de Cátia Fonseca no programa "Os Campeões de Audiência":