Menos de uma semana após o anúncio da contratação de Robinho, o Santos se vê no meio de uma encruzilhada. A condenação em primeira instância do jogador de 36 anos de idade, na Itália, por um estupro cometido em 2013, motivou os patrocinadores do clube a a se unirem pela rescisão do contrato recém-assinado.
A Orthopride já desvinculou sua imagem ao Peixe, revogando o contrato de patrocínio. Algumas marcas, como a Philco e a Kicaldo, por sua vez, publicaram notas oficiais de repúdio à contratação do camisa sete. Segundo os comunicados, os contratos de patrocínio serão revogados caso o clube não desista de contar com o atleta.
"Sempre mantivemos forte parceria com o time e seus torcedores, porém neste momento exigimos a rescisão imediata com o atleta. Caso contrário, a Philco irá revogar o contrato, pois a situação não compactua com os valores da marca. NENHUM ATO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER DEVE SER TOLERADO", publicou a empresa de eletroeletrônicos.
"Caso o clube não rescinda o contrato com o jogador em questão, retiraremos nosso patrocínio. A Kicaldo repudia todo tipo de violência, e por isso vamos seguir agindo sempre de acordo com nossos valores", escreveu a empresa alimentícia.
Mais duas marcas que estampam o uniforme alvinegro, Grupo Foxlux e Tekbond, também se posicionaram contra a manutenção do contrato de Robinho. UniCesumar, Casa de Apostas e Kodilar ainda não se pronunciaram, mas integram o movimento.
A justiça italiana afirma que Robinho, o amigo Ricardo Falco e mais quatro brasileiros abusaram sexualmente de uma jovem de origem albanesa, em uma boate, em Milão. Após a condenação em primeira instância, ocorrida em 2017, os advogados de defesa entraram com recurso e, no próximo dia 10 de dezembro, a Corte de Apelo de Milão vai iniciar a análise do processo em segunda instância. Vale destacar que os acusados deixaram a Itália em meio à investigação e, por isso, estão em liberdade.
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