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Reprodução/Twitter
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Protagonista do acidente mais impressionante da Fórmula 1 2020, ocorrido no último domingo (29), Romain Grosjean recebeu alta nesta quarta-feira (2), após três dias de internação para tratamento de queimaduras e monitoramento de pulmões. Apesar do susto, pode se dizer que o piloto da Haas escapou ileso do episódio. Em postagem nas redes sociais, o francês de 34 anos agradeceu aos profissionais que o ajudaram no GP do Bahrein.

"Esse vídeo é incrível. Notem o profissionalismo do bombeiro, tentando manter o fogo longe do carro. Veja a ação do Ian Roberts (médico da FIA) e como ele se envolve. Eu disse que ele era um herói, pois entrou o máximo que conseguiu no fogo para me salvar", destacou. "E foi nesse momento que eu percebi que viveria, ao conseguir sair do chassi. Sim, eu me queimei e foi doloroso, mas nada se compara ao alívio que senti assim que consegui ficar de pé. Eu senti as mãos de Ian me puxando pelas barreiras e sabia que estava a salvo", prosseguiu.

O acidente de Grosjean ocorreu na largada do GP do Bahrein, logo após choque com o russo Daniil Kvyat, da escuderia Alpha Tauri. As imagens mostram o carro da Haas indo em direção à barreira de pneus, onde sofreu uma explosão. Rodeado pelo fogo, o francês só conseguiu sair do veículo 29 segundos depois. A corrida, que terminou com outra vitória do britânico Lewis Hamilton, foi interrompida com bandeira vermelha.

"Eu lembro de cada segundo e minha vida nunca mais será a mesma, mas certamente será para o melhor. Eu vi a morte e foi a pior sensação que já tive. Mas estou vivo e vou aproveitar cada segundo da vida e cada pequena vitória da melhor maneira possível a partir de agora. Obrigado", concluiu o piloto, na mesma publicação.

Mesmo a duas corridas do fim da temporada, Grosjean ainda cogita voltar às pistas em 2020. Não será no GP de Sakhir, neste final de semana, quando o francês será substituído pelo brasileiro Piettro Fittipaldi, neto do ícone Emerson Fittipaldi. A expectativa de Grosjean é retornar a tempo do GP de Abu Dhabi, que marcaria sua despedida da Haas, equipe pela qual corre desde 2015 e que vai deixar ao fim da temporada.