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Montagem: Reprodução/Instagram
Montagem: Reprodução/Instagram

Depois da vitória do Palmeiras sobre o Santos, no último sábado (30), pela final da Copa Libertadores da América de 2020, foi possível conhecer todos os vencedores do torneio nesta década. Relembre aqui quais foram as equipes campeãs da competição do ano de 2011 até 2020, considerando que a final aconteceu em janeiro de 2021 por cauda dos efeitos da pandemia de Covid-19 no calendário esportivo.


2011 – Santos


Vestindo a camisa do alvinegro praiano, Neymar, Paulo Henrique Ganso e companhia conseguiram um feito que só havia sido alcançado pela geração de Pelé, que nos anos 60 ganhou as Libertadores de 1962 e 1963. 

O time comandado pelo técnico Muricy Ramalho ficou em segundo lugar na fase de grupos, mas passou com relativa tranquilidade contra América (MEX), Once Caldas (COL) e Cerro Porteño (PAR), nas oitavas, quartas e semifinais respectivamente. Na decisão, o peixe empatou em zero a zero com o Peñarol (URU) fora de casa e venceu por dois a um no Pacaembu, tornando-se tricampeão da Libertadores. Artilheiro do Santos com seis gols (um deles na final), Neymar Jr. foi eleito Rei da América e melhor jogador da competição.

Time base: Rafael, Danilo, Edu Dracena, Durval, Léo, Adriano, Arouca, Elano, P.H Ganso, Neymar Jr, Zé Eduardo / Técnico: Muricy Ramalho.

2012 – Corinthians


Até 2012, o Corinthians era alvo de piadas por ser o único dos quatro grandes paulistas sem a taça continental. O título veio em uma campanha invicta do time comandado por Tite. O Timão passou por equipes gigantes do continente, como o Vasco, o Santos de Neymar (atual campeão à época) e o Boca Juniors (ARG), time com o qual disputou a final.

Lances como a defesa de Cássio, no chute cara a cara de Diego Souza, na volta das quartas contra o Vasco, e o gol de cavadinha feito por Romarinho, que empatou em um a um o primeiro jogo da final, ficaram marcados para sempre no coração dos corintianos. Na decisão final, o Corinthians venceu o Boca por dois a zero, com dois gols de Emerson Sheik, que foi o artilheiro do time com cinco tentos e, posteriormente, eleito o melhor jogador do torneio.

Time base: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Danilo, Alex, Jorge Henrique e Emerson / Técnico: Tite.



2013 – Atlético Mineiro


O Galo conquistou seu primeiro título da Libertadores em uma campanha emocionante. Não é à toa que se popularizou, durante o torneio, o grito entoado pela torcida “Eu acredito!”. A equipe fez a melhor campanha da fase de grupos e não tomou conhecimento do São Paulo, nas oitavas de final, vencendo dentro e fora de casa. Pelas quartas, enfrentou o Tijuana (MEX). O Atlético voltou com um empate em dois a dois fora de casa e passou de fase com um empate em um a um, no Estádio Independência, garantido por uma defesa de pênalti milagrosa de “São Victor” nos últimos minutos da partida.

Nas semifinais e na final, o Galo reverteu dois placares de dois a zero, que tomou nos jogos de ida, e venceu nos pênaltis os dois embates contra Newell’s Old Boys (ARG) e Olímpia (PAR), também contando com as defesas de Victor.

foi o artilheiro do time com sete gols (um deles na final), o experiente craque Ronaldinho Gaúcho foi eleito o Rei da América e o goleiro Victor foi escolhido o melhor jogador da competição.

Time base: Victor, Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva, Júnior César, Pierre, Josué, Bernard, Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli e Jô / Técnico: Cuca.

2014 – San Lorenzo (ARG)

O time do Papa Francisco foi o terceiro clube seguido a conquistar a competição sul-americana pela primeira vez. Os argentinos enfrentaram e superaram três equipes brasileiras durante a campanha. Na fase de grupos, na qual se classificou em segundo lugar, perdeu para o Botafogo por dois a zero, no Rio de Janeiro, e venceu por três a zero em Buenos Aires. Pelas quartas de final, venceu o Grêmio em casa por um a zero e perdeu fora pelo mesmo placar, a classificação veio nos pênaltis. Nas quartas, venceu o Cruzeiro por um a zero na Argentina e empatou em um a um no Brasil.

A final foi contra o Nacional (PAR). O primeiro Jogo, com mando dos paraguaios, ficou em um a um, e na volta, os argentinos ganharam por um a zero com gol de pênalti de Ortigoza.

Os argentinos Mauro Matos e Ignacio Piatti foram os artilheiros da equipe com três gols cada, Ortigoza foi escolhido o melhor da Libertadores.

Time base: Torrico, Buffarini, Cetto, Gentiletti, Más, Villalba, Mercier, Ortigoza, Ignacio Piatti, Mauro Matos, Romagnoli / Técnico: Edgardo Bauza.


2015 – River Plate (ARG)


Quatro anos depois do rebaixamento inédito, em 2011, os Milionários conquistaram o tricampeonato da Libertadores. Os argentinos se classificaram em segundo lugar do grupo, o primeiro seria do Tigres (MEX), clube que faria a final contra o próprio River. Já nas oitavas aconteceu o super clássico com o Boca Juniors. O primeiro jogo, no Monumental de Núñes, foi um a zero para o time da casa. O segundo, em La Bombonera, foi suspenso no intervalo, após a torcida do Boca atacar com gás de pimenta os jogadores do time rival. A selvageria deu a classificação para time vermelho e branco.

Nas quartas e na semifinal, os comandados de Marcelo Gallardo despacharam Cruzeiro e Guarani (PAR) respectivamente. O confronto final contra o Tigres teve um zero a zero como resultado, no primeiro jogo, no México, e um três a zero na Argentina, na volta.

O meio-campo uruguaio Carlos Sánchez foi um dos artilheiros do River na competição, com quatro gols, e eleito o Rei da América em 2015.

Time base: Barovero, Mercado, Maidana, Pezzella, Vangioni, Kranevitter, Carlos Sánchez, Bertolo, Pisculichi, Cavenaghi, Lucas Alario Técnico: Marcelo Gallardo.

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2016 – Atlético Nacional (COL)

Depois de 27 anos do primeiro título (1989), o colombiano Atlético Nacional faturou o bicampeonato em 2016. A equipe fez 15 pontos e se classificou em primeiro na fase de grupos que continha os times Peñarol, Huracán (ARG) e Sporting Cristal (PER).

Passou novamente pelo Huracán nas oitavas e pelo Rosário Central (ARG) nas quartas. Na semifinal enfrentou o São Paulo. Com dois gols do colombiano Miguel Borja, saiu vencedor do primeiro confronto no Brasil (dois a zero). Na volta, Borja voltou a brilhar e marcou mais dois gols, sacramentando a vitória por dois a um e a passagem para a final.

A decisão foi contra o Independiente del Valle (EQU). A partida de ida no Equador terminou em um a um, e o jogo de volta foi um a zero para os colombianos, graças a mais um gol de Borja.

O meio-campo venezuelano Guerra foi eleito o melhor jogador da competição. O artilheiro, com cinco golsMiguel Borja, ganhou o prêmio de Rei da América. Posteriormente ambos foram contratados pelo Palmeiras.

Time base: Armani, Bocanegra, Davinson Sánchez, Henríquez, Faríd Días, Mejía, Pérez, Guerra, Marlos Moreno, Ibarguén e Borja / Técnico: Reinaldo Rueda.


2017 – Grêmio


Em 2017 um clube brasileiro volta à vencer a Libertadores. O Grêmio de Renato Portaluppi conquistou o tricampeonato e se tornou, ao lado de São Paulo e Santos, o time com mais títulos da competição continental.

O tricolor bateu o Godoy Cruz (ARG) nas oitavas, o Botafogo nas quartas e o Barcelona de Guayaquil (EQU) na semi, confronto em que o goleiro Marcelo Grohe praticou uma defesa espetacular no chute à queima roupa de Santiago Silva.

Na final, o Grêmio superou o Lanús (ARG), na arena gremista, com uma vitória pelo placar mínimo, com gol de Cícero. No outro jogo, o imortal voltou a vencer os argentinos. No Estádio La Fortaleza, o placar foi dois a um, com direito a um golaço de cavadinha de Luan.

Renato Portaluppi se tornou uma das oito pessoas a vencer a Libertadores como atleta e como treinador. Luan foi eleito Rei da américa e melhor jogador da competição, além de ter sido o artilheiro do time com 8 gols.

Time base: Marcelo Grohe, Edílson, Pedro Geromel, Kannemann, Cortez, Jailson, Arthur, Fernandinho, Luan, Lucas Barrios / Técnico: Renato Portaluppi.

2018 – River Plate (ARG)


O River se sagrou tetracampeão do torneio sul-americano em 2018 e fez uma das maiores, senão a maior, final da história. Mais uma vez, o time foi comandado por Marcelo Gallardo. Os milionários terminaram a fase de grupos em primeiro lugar, na frente de Flamengo, Santa Fe (COL) e Emelec (EQU). Passou por Racing (ARG), Independiente (ARG) e Grêmio (atual campeão à época) nos mata-matas e garantiu seu lugar na decisão, que seria com nada mais, nada menos que o Boca Juniors.

O clássico absoluto argentino teve o primeiro jogo da final realizado no estádio do Boca. O placar foi dois a dois. O segundo jogo seria realizado no estádio do River, mas um ataque ao ônibus dos jogadores do Boca, feito por torcedores do clube rival, deixou atletas feridos e eles se recusaram a entrar em campo. O incidente fez a partida ser adiada e realocada para o Santiago Bernabeu, na Espanha.

A partida disputada em solo espanhol terminou o tempo normal em um a um. Na prorrogação, o colombiano Quintero marcou um golaço e Pity Martínez ampliou novamente a vantagem nos minutos finais, fechando o confronto em três a um para o time vermelho e branco.

O argentino Lucas Pratto foi o artilheiro do clube com cinco gols e Pity Martinez foi eleito o Rei da América no ano do tetra.

Time base: Armani, Montiel, Maidana, Pinola, Casco, Ponzio, Enzo Pérez, Fernández, Quintero, Pity Martínez, Lucas Pratto / Técnico: Marcelo Gallardo.


2019 – Flamengo


Depois de campanhas decepcionantes na Libertadores, com eliminações precoces nas oitavas e na fase de grupos, o Flamengo engatou uma boa sequência de resultados e desempenho, depois da chegada do treinador português Jorge Jesus, e se tornou bicampeão do torneio.

O rubro-negro se classificou em primeiro lugar do grupo, mas levou um susto já na fase seguinte, com uma derrota por dois a zero para o Emelec (EQU). No Maracanã, retribuiu o placar com dois gols de Gabigol e passou nos pênaltis. Nas oitavas e nas quartas de final superou Internacional e Grêmio, com direito a uma goleada no tricolor gaúcho por cinco a zero no jogo de volta.

Diferente dos anos anteriores, a final da competição passou a ser em jogo único. O palco foi o Estádio Monumental, em Lima, no Peru. Aos 14 minutos iniciais, o colombiano Borré abriu o placar para os argentinos. O resultado se manteve o mesmo até os 43 minutos do segundo tempo, quando Gabigol empatou a partida. Três minutos depois, o camisa nove voltou a marcar e deu o título ao rubro-negro.

Gabigol foi o artilheiro da competição com oito gols e ganhou o título de Rei da América. O parceiro de ataque Bruno Henrique ganhou o prêmio de melhor do torneio.

Time base: Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Mari, Filipe Luís, Willian Arão, Gerson, Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol / Técnico: Jorge Jesus.


2020 – Palmeiras


O alviverde conquistou a Libertadores de 2020 em janeiro de 2021, por causa dos atrasos no calendário esportivo gerados pela pandemia de Covid-19.

Ainda com o técnico Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras passou com tranquilidade pela fase de Grupos. Posteriormente o português Abel Ferreira assumiu o cargo com o objetivo de melhorar o futebol da equipe. 

Nas oitavas de final, o verdão bateu o Delfín (EQU), e nas quartas, passou pelo Libertad (PAR). A semifinal colocou o time frente à frente com o poderoso River Plate de Gallardo. Na Argentina o Palmeiras aplicou um sonoro três a zero, mas, no jogo de volta, sofreu para manter a classificação. Perdeu por dois a zero dos argentinos e comemorou um gol e um pênalti anulados pelo Var.

A final foi um clássico contra o Santos no Maracanã. O jogo não foi dos mais empolgantes, mas no último minuto, o herói improvável Breno Lopes fez o gol de cabeça, no cruzamento de Rony, que garantiu o bicampeonato.

Rony e Luiz Adriano foram os artilheiros da equipe com cinco gols cada.

Time base: Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Luan, Viña, Gabriel Menino, Danilo, Zé Rafael, Raphael Veiga, Rony e Luiz Adriano / Técnico: Abel Ferreira.

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