A Copa América ganhou alguns opositores nesta terça-feira (1º). Em Montevidéu, capital do Uruguai, o lateral-esquerdo Matias Viña, do Palmeiras, e o meia Giorgian De Arrascaeta, do Flamengo, se apresentaram à seleção e, em entrevista a imprensa local, se mostraram contra a realização da competição.
“Pessoalmente, por tudo o que está passando na pandemia, acho que não se deveria jogar. Mas, se se deve jogar, vamos jogar”, declarou Viña ao “La Ora Deportiva”.
“O mundo está vivendo, a dificuldade que estamos vivendo, poucos países tem condições. Eu acho que agora não é o momento indicado para jogar. Mas nós não podemos fazer nada”, disse Arrascaeta.
Além dos atletas que atuam por clubes brasileiros, jogadores da seleção que atuam na Europa também criticaram o torneio. Luis Suárez, atacante e um dos líderes do time, criticou a realização do torneio no último sábado, antes mesmo do anúncio da mudança de sede.
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“Estamos em uma situação difícil a nível mundial, chama a atenção que se jogue, nessa realidade, mas no momento temos que enfrentar isso da melhor maneira possível e não pensar na pandemia. Na América do Sul nos últimos meses e na argentina o cenário sé dos mais complicados”, disse o atacante do Atlético de Madrid.
O Uruguai joga na próxima quinta-feira (3) contra o Paraguai, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Depois, no dia 8, vai encarar a Colômbia, no Estádio Metropolitano Barranquilla, fora de casa.
Jogadores infectados
Durante a última data Fifa na América do Sul, ainda em novembro de 2020, vários jogadores do Uruguai se infectaram com a Covid-19.
Suárez, Viña, Rodrigo Muñoz e um integrante da comissão técnica testaram positivo e precisaram cumprir isolamento. Eles desfalcaram seus times e não puderam defender suas seleções pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
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