O elenco da Seleção Brasileira está definida para a Copa América. O técnico Tite divulgou nesta quarta-feira (9) a lista de convocados para o torneio que acontece no Brasil. A base é a mesma que jogou as últimas duas partidas das eliminatórias, com apenas uma mudança: a chegada de Thiago Silva, do Chelsea, e a saída de Rodrigo Caio, do Flamengo.

Confira a lista dos convocados para a Copa América:

- Goleiros: Alisson (Liverpool), Éderson (Manchester City) e Weverton (Palmeiras);

- Laterais: Émerson Royal (Barcelona), Danilo (Juventus), Alex Sandro (Juventus) e Renan Lodi (Atlético de Madrid);

- Zagueiros: Éder Militão (Real Madrid), Felipe (Atlético de Madrid), Marquinhos (PSG) e Thiago Silva (Chelsea).

- Meias: Casemiro (Real Madrid), Douglas Luiz (Aston Villa), Everton Ribeiro (Flamengo), Fabinho (Liverpool), Fred (Manchester United) e Lucas Paquetá (Lyon);

- Atacantes: Everton Cebolinha (Benfica), Roberto Firmino (Liverpool), Gabriel Barbosa (Flamengo), Gabriel Jesus (Manchester City), Neymar (PSG), Richarlison (Everton) e Vini Jr (Real Madrid).

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Os atletas que estavam na delegação das Eliminatórias terão dois dias de folga se irão se apresentar para o torneio continental na próxima sexta (11) em São Paulo.

O Brasil estreia na Copa América no próximo domingo, contra a Venezuela, às 18h, em Brasília. No mesmo dia, às 21h, Colômbia e Equador duelam em Cuiabá no segundo jogo do grupo B, que ainda tem o Peru, que folga na primeira rodada.

Após a vitória por 2 a 0 contra o Paraguai, os jogadores da seleção brasileira divulgaram um manifesto sobre a organização da Copa América no país. Em texto, eles afirmam estar insatisfeitos com o torneio e com a forma como o Conmebol lidou com a escolha da sede.

“Somos um grupo coeso, porém com ideia distintas. Por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil. Todos os fatos recentes nos levam a acreditar em um processo inadequado em sua realização”.

Além de externar a opinião, os jogadores falaram que não se manifestaram antes por não “quiseram tornar a discussão política”. Mesmo sendo contra a competição, os atletas alegaram que são trabalhadores e profissionais, e vão jogar o torneio.