O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) abriu investigação contra Rogério Caboclo, presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), após uma funcionária denúncia-lo por assédio sexual e moral. Ela já prestou depoimento para a promotoria.
Nós próximos dias, outros funcionários e diretores da CBF serão ouvidos pela promotoria. A investigação do MP-RJ irá correr em sigilo e apura se houve crime de assédio sexual por parte de Caboclo, porque assédio moral não é considerado crime no Brasil.
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A defesa do dirigente não se pronunciou em relação a investigação do MP-RJ. Desde a primeira denúncia, feita pelo Globo Esporte, ele afirma que é inocente das acusações.
Caboclo também é alvo de procedimentos do Ministério Público do Trabalho e da Comissão de Ética da CBF, órgão que a funcionária procurou para denunciá-lo.
Sobre a denúncia
No dia 4 de junho, uma funcionária da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) denunciou Rogério Caboclo, por assédio moral e sexual.
A funcionaria teria relatado que foi constrangida e até xingada de “cadela” em viagens e reuniões por Caboclo. Em um destes episódios, o presidente da CBF teria forçado ela a comer um biscoito de cachorro.
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